Empresa fantasma tenta aplicar golpe em pregão eletrônico da Polícia Federal

Polícia Federal investiga várias empresas que teriam sido constituídas apenas com objetivo de fraudar pregões eletrônicos e desviar recursos públicos.

Empresa tentou fraudar pregão da Polícia Federal
Descrição: Empresa tentou fraudar pregão da Polícia Federal Crédito: Lourenço Bonifácio

Policiais federais do Tocantins cumpriram, nesta quarta-feira, em Palmas, mandados de busca e apreensão na sede várias empresas investigadas por fraude em pregões eletrônicos, bem como por constituição fraudulenta de pessoa jurídica com objetivo de fraudar licitações.

Uma das empresas investigadas tentou aplicar o golpe em licitação realizada pela própria Polícia Federal.

De acordo com a Polícia Federal as investigações estão apenas no início, mas apontam a prática rotineira deste tipo de crime por parte dos empresários. Durante as investigações a Polícia Federal que um só empresário constituiu várias empresas de maneira fraudulenta para simular e vencer pregões eletrônicos, aumentando a valor das contratações em detrimento das demais concorrentes.

 

Provas

 

A operação a Polícia Federal teve como objetivo recolher provas que possam comprovar os crimes e levar os indiciados à prisão, bem como fazer com que o dinheiro resultante da fraude seja devolvido aos cofres públicos.

De acordo com a Polícia Federal, uma das empresas tinha mesmo endereço e até o mesmo e-mail para contato.

Segundo a Polícia Federal, em função das investigações estarem apenas no início, ainda não foi estimado o montante que desviado dos cofres públicos pela quadrilha.

Os investigados podem ser indiciados pelos crimes previstos nos artigos 90 e 96 da Lei nº 8.666/93, com previsão de multas, além das penas de detenção de 2 a 4 anos e de 3 a 6 anos, respectivamente.

 

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