O empresário Alex Câmara deixou a prisão na última sexta-feira, 15, após cumprir prisão temporária decretada no âmbito da operação Replicantes, da Polícia Federal, que apura um suposto esquema de corrupção envolvendo empresas do setor gráfico para desviar dinheiro dos cofres públicos. No último dia 7, o juiz federal João Paulo Abe, em audiência de custódia, decidiu manter a prisão temporária de Alex Câmara alegando o bom andamento das investigações.
Com relação a Carlos Mundim, ex-chefe de licitação da Seduc, também preso na Operação Replicantes, a prisão temporária expirou, mas segundo informou a assessoria da Justiça Federal, ele continua preso porque durante o mandado de busca e apreensão em sua residência foi encontrada uma grande quantidade de cédulas de dinheiro falsas.
Entenda o caso
A Operação Replicantes é um desdobramento da Operação Reis do Gado, que já colocou na prisão o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e seu irmão José Edmar Brito Miranda Júnior.
Na Replicantes foram presos Franklin Douglas Alves Lemes, Carlos Gomes Cavalcante Mudim Araújo e Alex Câmara, suspeitos de manter um sofisticado esquema para a prática constante e reiterada de atos de corrupção, peculato, fraudes em licitações, desvios de recursos e lavagem de capitais, além de atos de intimidação, inclusive, contra profissionais da imprensa.
Os contratos investigados são os que foram celebrados e estiveram em vigor entre os anos de 2013 e 2016.
Comentários (0)