Kátia Abreu e Roberto Pires selam pacto de levar Tocantins ao desenvolvimento

Com a frase “Agro e Indústria unidos para uma nova história”, Kátia Abreu e Roberto Pires abriram o I Congresso da Indústria Tocantinense...

Senadora Kátia Abreu
Descrição: Senadora Kátia Abreu Crédito: Ascom

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (CNA/FAET/Senar), senadora Kátia Abreu e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Tocantins, Roberto Pires, fizeram a abertura na manhã desta quarta, 2, do I Congresso da Indústria Tocantinense, evento que acontece até sexta-feira, 4, no Espaço Cultural em Palmas. O congresso tem como objetivo de discutir o panorama atual da indústria no Tocantins e buscar soluções para o desenvolvimento do Estado, contou com a participação dos ministros dos Transportes, César Borges, da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos, do Turismo, Gastão Dias Vieira, presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade e presidente nacional do Sebrae, Luiz Barreto, além de empresários e especialistas da cadeia agroindustrial do país.

No discurso de abertura do Congresso, a senadora Kátia Abreu relembrou os desafios que o Tocantins já venceu e que o futuro apresenta desafios ainda maiores. “Estamos com um pé no futuro e a alma onde pudermos alcançar.” Futuro este que passará pela maior vocação do Estado: a agroindústria. Para tanto, o sistema CNA/Faet/Senar tem investido em tecnologia e qualificação profissional no Tocantins. Kátia Abreu ressaltou os centros tecnológicos de Silvicultura em Araguacema e de Agricultura de Baixo Carbono em Gurupi que em breve serão instalados no Estado, os investimentos em agricultura de precisão e os cursos do Pronatec, que visam o desenvolvimento, a promoção social e a independência do Tocantins. “O que eu espero para os próximos 25 anos é a independência do Estado, é hora do povo ter a sua própria renda e deixar de ser dependente do serviço público. É o que todos desejam, crescer por mérito próprio e para isso vamos investir em formação profissional, logística e tecnologia”, declarou a senadora ao final da programação da manhã desta quarta.

O congresso contou com a explanação do ministro dos Transportes, César Borges e com três talk-shows com temas como potencialidades, infraestrutura e sustentabilidade. Tema recorrente em todas as falas foi a necessidade de investimentos em logística, para que a produção tocantinense possa chegar ao mercado nacional e internacional com um custo competitivo. No painel sobre infraestrutura, Kátia Abreu falou sobre sua luta pela MP dos Portos, medida provisória que permitirá a modernização do sistema portuário brasileiro, o que, aliado com outra luta da senadora, a implantação da Hidrovia Tocantins, reduzirá os custos de escoação da produção tocantinense, que atualmente é escoada pelos portos do Sul/Sudeste do país. “Atualmente, 56% da produção do país está acima do Paralelo 16 e apenas 14% é escoada pelos portos do Norte/Nordeste. Vamos reverter essa situação”, explicou a senadora ao falar que após a aprovação da MP, 56 empresas já se mostraram interessadas em investir nos portos brasileiros. O ministro César Borges confirmou que a presidente Dilma não só autorizou, como cobra que os investimentos em logística no Tocantins se concluam até o final de 2014, graças a gestões da senadora Kátia Abreu junto ao governo federal. Estão previstos a licitação do Pedral do Lourenço, obra necessária para a viabilidade da Hidrovia Tocantins, a duplicação da BR-153 no trecho de Anápolis a Palmas, a conclusão da ferrovia Norte-Sul e a manutenção das rodovias, que no Tocantins encontram-se em estado regular ou péssimo em 89,4% do total da malha viária.

Além de baratear o custo do transporte da produção até os portos, a senadora Kátia Abreu também mostrou em números os benefícios do investimento em hidrovias e ferrovias ao meio ambiente. Enquanto o consumo de combustível nas rodovias é de 8 litros por quilômetro, com emissão de 219 gramas de monóxido de carbono, a ferrovia consome 6 l/km com emissão de 104 gramas de CO e a hidrovia consome 4 l/km com emissão de 74 gramas de CO. Levando-se em consideração que a carga transportada por uma balsa-comboio puxando 4 chatas transporta o equivalente a 172 carretas, o transporte hidroviário representa um ganho para o meio ambiente. Marcos Jank, especialista em agronegócio também reforçou a preocupação do setor com a preservação do meio ambiente, ao relembrar que o Brasil quadruplicou a produção nos últimos anos, diminuindo o desmatamento graças à tecnologia. Marcos também falou sobre a gestão da senadora à frente da CNA. “Kátia Abreu é uma líder arrojada, que modernizou a liderança da agropecuária do Brasil e a levou para o exterior, inaugurando escritórios da CNA em vários lugares do mundo”, ressaltou.

 

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