Mascarenhas defende certame, mas diz que denúncias tem que ser apuradas

Secretário garantiu que atas serão disponibilizadas a todos os órgãos de controle que solicitarem....

Secretário Lúcio Mascarenhas
Descrição: Secretário Lúcio Mascarenhas Crédito: T1 Notícias

Em entrevista ao T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 28, o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, falou sobre as denúncias que envolvem o concurso da Polícia Civil para o cargo de delegado, cujas provas foram aplicadas no último domingo.

 

Mascarenhas defendeu que as provas foram bem elaboradas e que todos os cuidados e a logística que envolveram a aplicação das provas funcionaram perfeitamente. Segundo o secretário, o Estado ainda não foi notificado sobre as denúncias que já teriam sido protocaladas junto ao Ministério Público. “O Ministério Publico ainda não nos notificou oficialmente das denúncias, para que nós saibamos quais são os problemas apontados. De qualquer forma o MPE deve ter instaurado procedimento e vai notificar a Administração e a Fundação Aroeira e, no momento certo, nós vamos nos manifestar”, frisou o secretário.

 

De acordo com o secretário, que acompanhou a realização das provas na Ulbra, o concurso transcorreu com normalidade, mas as denúncias feitas devem ser apuradas. “Estive na Ulbra das duas da tarde até por volta das 16h30. Não aconteceu absolutamente nada onde eu estive e vi. Agora, quanto ao restante, as denúncias foram feitas e tem que ser apuradas”, afirmou Mascarenhas.

 

Atas serão disponibilizadas

Conforme disse o secretário, tudo o que ocorreu em sala durante a aplicação das provas está registrado em atas e as mesmas serão disponibilizadas a todos os órgãos de controle que solicitarem. “Foram 400 salas no Estado. A Aroeira tem 400 atas para serem verificadas e essas atas ficarão à disposição do Ministério Público ou de qualquer outro órgão de controle na hora que eles quiserem. Eventuais incidentes registrados em ata, a própria Administração, ou seja a Fundação Aroeira, vai tomar as providências que ela entender que devem ser tomadas. É um processo absolutamente normal em concurso. O que não pode é politizar. Aquilo que estiver registrado em ata é o que oficialmente aconteceu e o que estiver registrado em ata a Fundação Aroeira vai tomar as providências que tem que tomar”, garantiu.

 

O secretário destacou que as atas foram assinadas por dois candidatos escolhidos aleatoriamente. “Tudo que aconteceu está registrado nas atas, que estão assinadas por dois candidatos escolhidos aleatoriamente. Essas atas estão à disposição do Tribunal de Contas, Tribunal de justiça, Ministério Público e de todos os órgãos de controle”, reforçou.

 

Aguardando relatório

Segundo Mascarenhas, o Estado ainda não recebeu um relatório da Fundação Aroeira sobre a realização das provas, mas disse que o mesmo, assim que encaminhado, será analisado pela Comissão responsável pelo concurso. “A Aroeira está analisando as atas e contratualmente tem a obrigação de apresentar um relatório de tudo o que aconteceu. Este relatório será analisado pela Comissão do Concurso e a própria Aroeira tomará as providências necessárias. A PUC de Goiás, que é a instituição que está por traz da Aroeira, tem credibilidade de 50 anos e não iria jogar no lixo essa credibilidade por causa de um concurso. Então vamos aguardar esse relatório, que será analisado pela Comissão”.

 

Falta de provas

Questionado sobre a falta de provas relatada por alguns concursandos, o secretário disse não acreditar que o fato tenha ocorrido. “Havia uma reserva técnica de 20% das provas e houve uma abstenção de cerca de 4 mil concursandos. Por que iria se tirar xerox de prova? Com intuito de que? Então não consigo entender o motivo lógico que levasse alguém a fazer isto”, declarou Mascarenhas.

 

Continuidade do concurso

Ao finalizar o secretário garantiu a continuidade do concurso. “Quero garantir para todos os concursandos que o concurso transcorreu com normalidade. Aquilo que aconteceu em sala de aula está apontado em ata e as providências necessárias serão tomadas. O concurso continua na maior tranquilidade e temos a certeza que, terminada a academia, aqueles que permanecerem serão empossados nos cargos”, concluiu o secretário.

 

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