Moradores da 607 norte estiveram no Portal T1 Notícias para reivindicar a implantação do Ensino Médio e EJA noturno na Escola Escola Augusto. Segundo o presidente do Conselho Comunitário de Segurança e Defesa Social, José do Nascimento, os alunos da tem sido prejudicados pela pequena oferta de séries na escola.
“A escola só oferta ensino fundamental do 4º ao 9º ano. Como muitos dos moradores trabalham o dia todo eles acabam tendo só a noite para estudar e como a escola não oferta EJA noturno eles precisam se deslocar para o colégio mais próximo ou então estudam no centro, o que fica complicado, porque alguns chegam atrasados nas aulas e os pais ficam preocupados por causa do horário”, informou.
Nascimento explicou também que há muito tempo a comunidade luta pela implantação do EJA e Ensino Médio na escola.“Já procuramos a Seduc e nenhum posicionamento foi nos dado. Ficamos muito tristes com a falta de comprometimento da Secretaria, porque se fosse implantada essas novas turmas seriam contempladas mais três quadras além da nossa, a 605, 603 e 503 norte. Isso facilitaria não só a vida dos alunos mais também da comunidade como um todo”, finalizou.
Reivindicação será analisada
Segundo nota encaminhada pela Secretaria de Educação ao Portal T1, não está prevista a abertura de novas turmas na escola porque a demanda de alunos é pequena. Mas a pasta informou que a vai analisar novamente a reivindicação e verificar o que pode ser feito.
Confira a nota
Sobre a abertura de turmas da Educação de Jovens e Adultos (Eja) e do Ensino Médio no Colégio Girassol de Tempo Integral Augusto dos Anjos, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informa que não está prevista a implantação, pois, até o momento, a demanda dos estudantes das quadras da região Norte da capital está sendo suprida pelas Escolas Estaduais Vila União e Criança Esperança, que ofertam as duas modalidades de ensino citadas.
Vale ressaltar que durante o período de matrículas da rede estadual o Colégio Augusto dos Anjos chegou a ofertar séries do ensino médio, mas o número de alunos matriculados não foi suficiente para a formação das turmas. No entanto a Seduc se compromete a analisar novamente a reivindicação.
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