Relatório produzido pela Polícia Militar aponta que um detento da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), preso por tráfico de drogas e também suspeito de pertencer a uma quadrilha de roubo a bancos, teria sido removido para receber atendimento médico sem escolta policial, nesta quarta-feira, 12.
De acordo com o relatório repassado ao Comando da Polícia Militar, um Oficial entrou em contato com Comando de Policiamento Urbano (CPU) solicitando apoio de duas viaturas para fazer escolta de um preso estaria passando mal e que precisava ser transportado de ambulância para o Pronto Atendimento Norte.
Diante de informações do Serviço Reservado da PM, segundo as quais um grupo fortemente armado com armas de grosso calibre estaria preparando o resgate de um preso na CPPP, foram mobilizadas duas viaturas do 1º Batalhão também a Rotam para fazer a escolta. “Porém o mais surpreendente é que antes das viaturas chegarem ao presídio a ambulância da Ummanizare já havia saído com o detento e já havia retornado”, aponta o relatório.
O relatório aponta também que não ficaram esclarecidos os motivos pelos quais a ambulância da Ummanizare se deslocara até o Pronto Atendimento Norte com um detento preso por tráfico de drogas e suspeito de pertencer a uma quadrilha de roubos a banco, sem escolta a escolta policial.
Mesmo assim Polícia Militar teria feito a escolta de outro preso com menor periculosidade que foi levado para o Hospital Publico Geral de Palmas (HGPP), onde recebeu atendimento.
A Polícia Militar está em alerta depois que o serviço de inteligência detectou um plano para resgatar um preso da CPPP que pertence a uma quadrilha de roubo a bancos que age no Estado.
Os integrantes da quadrilha, armados com armas de grosso calibre, se utilizariam de uma caminhonete Hillux para fazer o resgate.
Seds diz que preso tinha escolta
Questionada a respeito do relatório, a Secretaria de Defesa Social (Seds) negou ao Portal T1 Notícias que o preso estivesse sem escolta. De acordo com a Seds, a escolta estava com o preso na própria ambulância que fez o transporte. A Seds ficou de enviar ao T1 Notícias uma nota oficial esclarecendo o caso.
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