Sem funcionamento, frigorífico federal deveria gerar emprego e renda

A obra consumiu investimentos federais da ordem de R$ 1,2 milhão e já deveria estar processando cinco toneladas de peixe por dia, pescados no entorno do lago da Usina de Lajeado.

As ações imediatas do prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade no sentido de fazer funcionar o frigorífico de pescado, construído pelo Ministério da Pesca alguns quilômetros do centro desta Cidade --  obra que instantaneamente empregaria duas dezenas de pessoas no processamento, enquanto  traria fantástico alento e suporte econômico para a atividade de psicultura regional – começam a apresentar  resultados concretos. Por causa disto, o superintendente regional Federal da Pesca, Josafá Maciel , em companhia do secretário municipal de Agricultura, Alcides Serpa, iniciaram a semana inspecionando a obra em solo portuense,  e chegaram a conclusão que, agora,  o gargalo a ser removido para que o frigorífico funcione  diz respeito mais aos aspectos legais.

 

O superintendente federal explica que o interesse da prefeitura de Porto no empreendimento frigorífico deixa a situação mais favorável a entrada em ação do complexo pesqueiro: “Mesmo porque agora precisamos do concurso do município já que está faltando definir a titularidade do terreno, e o prefeito se comprometeu neste item, de modo que assim possa se completar a obra física.”

 

O restante seria garantir o envolvimento também do Estado, associações, psicultores, pescadores, etc. O secretário municipal de Agricultura, Alcides Serpa tem posição definida. “Trata-se de obra federal, mas que foi paga pelo contribuinte que quer o retorno social e econômico do empreendimento”.

 

 Alcides explica que é justa a orientação do prefeito Otoniel no sentido de ‘’se dar as mãos’’ às várias esferas governamentais, buscando arranjos legais  para fazer funcionar o frigorífico. “Já estamos em contato com a Câmara Municipal e os vereadores estão sensibilizados para o problema da necessidade da titularidade da edificação do imóvel, e queremos resolver rápida a questão, pois da parte da Prefeitura, o prefeito cobra que sejamos diligentes, que encontremos o ponto de equilíbrio, e as adaptações físicas que forem requeridas também deveremos estar prontos para ajudar. ’’

 

Ele destacou a boa relação agora construída com o representante do Ministério, tendo o superintendente se comprometida a vir a Porto Nacional sempre que for necessário “o que é bom para o município e para a classe econômica relacionada produção pesqueira.” Assegurou que após remover os entraves que impedem o funcionamento do frigorífico de Pesca, com sua respectiva entrada em operação, outras linhas de recursos federais poderão ser pleiteadas para a região. (Márcio Raposo)

 

 

 

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