Sinpol notifica governo e afirma: policiais podem entrar em greve no fim do mês

Sindicato afirma que existem viaturas com documentos atrasados e que faltam materiais básicos para a polícia trabalhar. Falta de impressoras e papel foram citados por diretor...

A Polícia Civil do Estado poderá entrar de greve no final deste mês. A informação é do  Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-TO), que notificaram nesta quinta-feira, 15, o Governo do Estado e a Justiça sobre essa decisão. A presidente do Sinpol-TO, Nadir Nunes, declarou ao T1 Notícias que a situação está tão crítica que eles estão solicitando ao governo “condições para trabalhar”. “Falta material, falta viatura, falta pessoal. Estão faltando coisas básicas para desenvolver um trabalho digno para a sociedade”, explicou.

O diretor de comunicação do Sinpol-TO, Ubiratan Rebello, declarou que o Governo tem 14 dias para responder as solicitações. “Já tem algum tempo que nós fazemos pedidos ao governo e não somos atendidos. Estamos reivindicando promoções e estrutura. Têm até viaturas com documentos atrasados”, explicou.

Rebello afirmou que o estado da Polícia Civil é crítico e que eles estão reivindicando direitos básicos para os policiais. “Em alguns locais não temos impressoras. Em outros temos o utensílio, mas não temos papel”, destacou. O diretor de comunicação declarou ainda que há vários servidores concursados como policiais civis cedidos para outras secretarias, que poderiam auxiliar no serviço policial.

É destacado como prioridade pelo Sinpol-TO os seguintes pedidos:

  • Melhoria das condições de trabalho;
  • Progressões verticais, que estão atrasadas desde abril do ano passado, e horizontais, atrasadas desde o início deste ano;
  • A aprovação pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei de extinção e aproveitamento do cargo de Agentes Penitenciários na estrutura da Polícia Civil, que aumentará o número de servidores atendendo a sociedade, nas unidades policiais;

Governo

O T1 Notícias solicitou à Agência Tocantinense de Notícias (ATN) uma posição do governo sobre as solicitações feitas Polícia Civil, e foi direcionado para a assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Até o fechamento desta matéria, a assessoria não respondeu a reportagem.

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