Sintras não aceita parcelamento em 18 vezes e quer negociar progressões

Os sindicatos apresentaram uma contraproposta ao Governo e aguarda resposta na segunda-feira

Em reunião na tarde desta quinta-feira, 05, o presidente da Comissão Técnica do Governo, Gefferson Barros, informou à bancada da saúde a proposta da gestão estadual quanto ao pagamento dos retroativos do adicional noturno e insalubridade.

 

A proposta do Governo é pagar esses retroativos em 18 parcelas, mas o Sintras e os outros sindicatos não aceitaram a condição de pagamentos dos retroativos apresentando uma contraproposta.

 

As entidades falaram que uma situação viável para categoria é pagar os retroativos do adicional noturno, insalubridade e progressões a partir de abril, ou seja, com recebimento em 1° de maio deste ano.

 

Após ouvir os sindicatos, o secretário Gefferson disse que iria levar a contraproposta para o Governo e na próxima segunda-feira, 9, daria a decisão da gestão estadual as entidades classistas.

 

Mas, o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, pontuou que não aceita deixar a inclusão e pagamento das progressões para discussões posteriores. “Não aceitamos deixar as progressões fora dessa discussão, por que os servidores que fizeram o adiantamento a maior parte foi referente às progressões, que são os maiores valores”, reforçou Miranda.

 

Cobrança bancária

O superintendente do Banco do Brasil, Bruno Mazanek, presente na reunião, disse que a instituição financeira esta discutindo com a diretoria de empréstimos do banco a questão das cobranças.

 

E acrescentou que o banco entende a situação dos servidores. “O Banco do Brasil reconhece a situação dos servidores e por isso concordou com a suspensão das cobranças solicitadas oficialmente pelo Governo no dia 28 de janeiro deste ano”.

 

Sobre estas cobranças o presidente Manoel reforçou ao Bruno Mazanek que alguns servidores que adiantaram valores estão sendo cobrados e ficando numa situação complicada, pois estão praticamente sem salários e pediu a instituição rever esses casos.

 

A diretoria do Sintras ressalta que desde o fechamento do acordo não orientou nenhum servidor fazer o adiantamento, e agora orienta a categoria que quem puder pagar os encargos cobrados pelo banco é uma forma de amenizar a situação quando o governo liberar o pagamento dos retroativos.

 

Assembleia

Conforme as entidades, se caso o governo não levar uma proposta final na segunda-feira, 09, os sindicatos mobilizará a categoria para uma grande Assembleia Geral e definir os rumos da negociação. Após isso as entidades farão o que a base decidir.

 

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