Sintras reafirma que pagamento da data-base só será aceito em parcela única

O presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda acrescentou ainda que não abrirá mão de qualquer direito dos servidores da saúde, principalmente aqueles que já foram acordados

Sintras se reúne mais uma vez com governo
Descrição: Sintras se reúne mais uma vez com governo Crédito: Ascom/Sintras

Em reunião com o Governo no final da tarde de segunda-feira, 8, o governo continua afirmando que não há possibilidade de pagamento da data-base em parcela única como vem exigindo o Sintras e as outras entidades representativas dos servidores públicos.

 

Durante reunião a Comissão de Análise de Impacto de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado afirmou novamente as entidades de classe que o Governo não tem condições orçamentárias e financeiras de implementar a Data-base em parcela única.

 

E com isso mantém a proposta de parcelamento da data-base em duas vezes, sendo a primeira 4,17% imediatamente e 4,17% a partir de novembro de 2015.

 

Além disso, o governo reforçou o que vem dizendo desde o início das discussões que serão mantidas as negociações das progressões com cada categoria separadamente, sendo que o efeito financeiro só poderá ocorrer a partir de janeiro de 2016.

 

Contudo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda pontuou. “Isso é inaceitável, essa proposta não tem condições de levar para a base analisar e aprovar”, disse ele.

 

Ele acrescentou ainda que não abrirá mão de qualquer direito dos servidores da saúde, principalmente aqueles que já foram acordados como é o caso das progressões e dos retroativos.

 

“Nós temos um acordo assinado, não vamos voltar atrás do que está feito, isto é retroagir, não aceitamos isso”, reforçou o Manoel Miranda.

 

“O governo está vinculando progressão com data-base, isso não tem nada a ver, essa responsabilidade não é dos representantes sindicais, é obrigação do governo pagar o que é de direito dos servidores públicos”, disse ainda Miranda.

 

Greve

Conforme ainda o presidente do Sintras, o sindicato está pronto para uma greve geral caso o governo persista em dizer que o Estado não tem condições de pagar os direitos dos servidores como rege as leis vigentes.

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