Sisepe diz que lei deixa retroativo de fora e que data-base deveria ser integral

O plenário da AL aprovou o percentual de 9,8307%, que será implementado em três etapas: sendo 2% na folha de janeiro de 2017, 2% na folha de maio de 2017 e 5,83% na folha de outubro de 2017

Data-base foi aprovada ontem pela AL
Descrição: Data-base foi aprovada ontem pela AL Crédito: Foto: Divulgação

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins, Cleiton Pinheiro, afirmou nesta quarta-feira, 28, que a revisão geral anual da remuneração dos servidores, aprovada ontem, 27, durante sessão na Assembleia Legislativa, da forma como ficou definida, deixa de fora o pagamento dos passivos do retroativo de 2015 e 2016, devidos pelo governo do Estado aos servidores.

 

O plenário da AL aprovou o percentual de 9,8307%, que será implementado em três etapas: sendo 2% na folha de janeiro de 2017, 2% na folha de maio de 2017 e 5,83% na folha de outubro de 2017. Ainda conforme Cleiton, a data-base não deveria ter sido parcelada, por ser “um direito que deveria ser cumprido integralmente. Na época em que o governo apresentou o acordo que foi aprovado, o Sisepe não assinou o termo porque não concordava com a proposta da maneira como ela foi apresentada. Sempre cobramos o pagamento de forma integral, e de tudo que o governo deve. Lutamos por um direito previsto em lei, queremos que eles seja cumprido", disse o presidente do Sisepe.

 

Na Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transporte, Desenvolvimento Urbano e Serviços Públicos, o deputado estadual José Roberto (PT) ressaltou que a lei aprovada não atendia plenamente as demandas dos servidores, mas que representava uma conquista da categoria, que ficou paralisada em greve por 106 dias em 2016, reivindicando o pagamento do direito.

 

(Com informações da Ascom/Sisepe)

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