A simbólica presença de Dilma no Tocantins

Hoje é o dia D para a relação institucional entre o governo do Tocantins e a presidência da República, no governo Dilma Roussef.

Presença de Dilma no Tocantins traz simbolismo
Descrição: Presença de Dilma no Tocantins traz simbolismo Crédito: web

Num ato cercado de simbolismo político, antes de mais nada, a presidenta desembarca em Palmas às 10 horas, para participar da formatura da turma do Pronatec do Senar, que teve mais de 5 mil inscritos e é a menina dos olhos da Senadora Kátia Abreu entre as realizações que pode comemorar neste fim de ano dentro do sistema CNA/FAET/SENAR.

 

A senadora está conseguindo junto ao governo federal neste final de ano o empenho de mais R$ 25 milhões para o Hospital de Gurupi. É o segundo, já que o primeiro completa um ano neste dezembro e o hospital não chegou a ser licitado. O edital de licitação desta obra, que terá mais R$ 30 milhões da cota da senadora ano que vem, deve ser assinado hoje.

 

Desembarcam com Dilma em Palmas, num sinal de novos tempos, além da anfitriã, Kátia Abreu(PSD), o senador, Marco Antonio Costa, o senador João Ribeiro (que confirmou presença ontem via assessoria) e o senador João Costa, que substitui Vicentinho Alves.

 

Nas duas horas que a presidenta passará no Tocantins, o governador, municiado pelos dados levantados pelo seu secretariado, sob coordenação da senadora, deverá apresentar à presidenta quatro demandas: que o governo federal assuma a contrapartida do Prodoeste (o Estado tem suas dificuldades para garanti-la sozinho), a mudança de traçado da Transbananal (uma estrada cortando a ilha), a Hidrovia Tocantins e a destinação de uma cota dentro programa de Minha Casa, Minha Vida (35 mil unidades).

 

Siqueira Campos deverá ser recebido pela primeira vez pela presidenta, uma audiência que busca desde que tomou posse, e que será possível agora graças ao poder de articulação de uma aliada, que até outro dia era oposição ao governo do PT.

 

E aí está o maior simbolismo político deste gesto -  forte – da presidenta. Dilma não abriu sua agenda para desembarcar no Tocantins simplesmente por que quer ver os alunos do Pronatec se formando em Palmas, na Escola Caroline Campelo.

 

Este é um grande sinal da liderança nacional consolidada de Kátia Abreu. Para os que temem, e para os que desejam ver a senadora assumindo uma candidatura a governo em 2014, uma interpretação: dificilmente ela poderá se esquivar de seguir o caminho aberto em nível nacional.

 

Kátia Abreu é hoje a ponta de lança que o Tocantins tem para ocupar um espaço inédito na esfera federal. A vinda da presidenta mostra que este caminho está pavimentado. O resto será consequência do tempo e dos arranjos políticos que ainda estão por vir.

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