Na manhã desta terça-feira, 5, os deputados estaduais discutiram o incidente entre policiais militares e assaltantes, que resultou na morte de Everaldo Araújo, 35, ocorrida na última sexta-feira, 1º.
A oposição iniciou a discussão propondo uma moção de pesar pela morte do trabalhador. Os deputados do grupo defenderam que o Governo do Estado deve fazer uma severa apuração do fato. “Não podemos aguardar a apuração de um crime em um área de lazer para depois emitir nossa opinião, pois pode se tratar de uma execução. A população está passando risco”, afirmou o deputado Stalin Bucar (PR), que também disse que se tiver ocorrido uma execução os PMs envolvidos seriam "marginais de farda".
O deputado Marcelo Lelis (PV) também apresentou proposta de moção de pesar e a A deputada Josi Nunes (PMDB) ressaltou a necessidade de se apurar o fato. Segundo a deputada a noiva de Everaldo, Mara Rúbia Costa, trabalha no Diretório do PMDB e a mesma estaria traumatizada com o ocorrido.
Os deputados também destacaram que há de se investigar se o fato tratou ou não de uma execução e o deputado Sargento Aragão (PPS) propôs que seja realizada uma audiência pública com o comandante geral da PM para discutir o assunto. "Quanto a execução vamos aguardar a apuração dos fatos", destacou.
O deputado Eli Borges (PMDB) lembrou que a técnica de enfermagem que tentou reanimar Everaldo é uma testemunha importante do fato. “O que estamos ouvindo é que queriam impedi-la de prestar socorro, isso tem que ser investigado, pois é um absurdo”, afirmou o deputado.
O deputado governista José Bonifácio (PR) concordou com os colegas que o caso deve ser analisado profundamente e disse que este é o interesse do Governo.
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