Conversando com interlocutores do próprio governo do Estado - que optou por não interferir numa decisão que acontece “em casa”(entre dois governistas) – ouvi ontem que o nome a ser proposto por Otoniel Andrade, na articulação pela retirada do nome de Leonardo Cintra e do seu próprio, seria o do prefeito Ailton Parente, também PSDB de Santa Rosa.
Não tem chances de vingar.
Talvez nem o próprio Ailton tenha interesse na missão de impedir que outro racha abale a entidade nos primeiros meses de gestão, seja lá de quem for o presidente.
Ouvindo Leonardo Cintra ontem, ficou claro que não haverá desistência da parte dele. Um pedido neste sentido poderia vir do governo, mas não virá.
O motivo? Não há disposição do secretario Eduardo Siqueira, que cuida da política do governo em interferir para pedir que Leonardo abra mão mais uma vez. “Ele já abriu uma. Não me meto nesta eleição”, comentou ele ontem ao abordar o assunto com o Portal T1 Notícias.
E se ninguém se mete para selar um acordo na base governista, só existem duas saídas: o embate, com o risco de racha na própria base, ou o acordo em torno de Leonardo Cintra.
A pedra no meio do caminho para isso se chama Eldon, ex-Controlador Geral do Estado, atual secretario de Finanças de Otoniel. É conhecida de toda a classe política a disputa, que já avançou para o pessoal, entre Eldon e Leonardo, desde a pré-campanha em Almas. Antipatia acirrada com as movimentações de Eldon na ATM em busca de informações sobre o funcionamento da entidade e cargos a dividir.
A quinta-feira começa tensa e o resultado da eleição da ATM, embora mais ou menos escrito, pode terminar com alguma surpresa. De certo mesmo, é que para ganhar ou para perder, Leonardo Cintra desta vez vai até o fim.
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