Nos bastidores de um concurso resgatado: e o Tocantins tem Miss de verdade

Uma amiga mais ligada em circuitos de beleza e títulos me ligou perguntando se eu sabia como tinha acontecido o resgate do Miss Tocantins, o concurso que a Band transmitiu na semana passada.

Miss Tocantins: evento resgatado com eficiência
Descrição: Miss Tocantins: evento resgatado com eficiência Crédito: Divulgação

 

Mais envolvida com a cobertura e análise política do que propriamente com o circuito de festas e eventos, acompanhei de longe. De bom, só tinha registrado a participação da Band, que tem no Tocantins o jornalista, âncora e mídia man, Fernando Hessel, de quem admiro a postura profissional e pé no chão desde que chegou ao Estado.

 

E sobre misses minha última lembrança foi aquela revolução nas redes sociais meses atrás quando uma moça sem digamos -  todos os dotes apropriados – apareceu em rede nacional como suposta representante do Estado. Pano rapidíssimo. Tudo isto ficou para trás.

 

Nos bastidores da retomada

 

Fui atrás de saber e achei a história interessante. O evento, todo mundo que viu e acompanhou, já sabe: foi um sucesso.

 

Organizado, bem divulgado, com transmissão por uma rede de TV do porte da Band.

 

Por trás das cortinas, muito empenho empresarial para que tudo desse certo. Segundo apurei, a história começou lá atrás quando a Band buscou a NBC, que tem os direitos do Miss Universo, para demonstrar o interesse em ter os direitos sobre o evento no Brasil. Havia uma empresa, a Gaeta Produções que era quem legalmente poderia explorar o evento em todo Brasil.

 

Uma empresa nasceu então, há coisa de 4 anos, de uma parceria da Band e da Gaeta, a Enter. Eles fazem eventos diversos, não só o Miss Brasil, mas Fórmula Indy, por exemplo.

 

O credenciamento foi feito junto à NBC e a Band começou a realizar o evento nos estados, com parceiros, fazendo as transmissões.

 

No Tocantins, único que não tinha um evento estadual ligado ao nacional, três supostos “donos” do evento regional apareceram quando a Band resolveu fazer aqui também a organização de um concurso para Miss Tocantins.

 

“Buscamos parceiros e identificamos dois com interesse em assumir a organização: o Cagliari e o Júlio Franco”, me contou mais cedo o Hessel.

 

Credenciado junto à Enter, Júlio agregou Cagliari como Diretor Artístico e partiram para a captação de patrocínios, montagem da estrutura e de tudo que o concurso precisava, além da transmissão.

 

Estrutura para a Miss por um ano

 

O melhor da coisa toda, fora os detalhes de como o evento foi resgatado e viabilizado, é que vai acabar a peregrinação vivida por representantes do Estado no passado. O famoso pires na mão tem tudo para finalmente ser sucedido por um processo mais organizado e profissional.

 

No contrato assinado pelos organizadores, está a garantia de que por um ano, cabe a eles organizar a presença da Miss Tocantins, Wiolana Barbosa Brito, representante de Tocantinópolis, no circuito nacional.

 

Isso inclui passagem, hospedagem, divulgação. Acaba assim a dependência da representante, da boa vontade de uns e outros nas esferas do poder público.

 

Mais que um espetáculo de beleza na telinha da TV, o Miss Tocantins este ano, pela organização com que contou e todo o glamour que merece, é um evento que começa a reconquistar seu público. E coloca o Estado no circuito nacional de um evento que tem seu charme e espaço cativo na indústria da beleza.

 

Por ter sido tão positivo, vale o registro!

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