Em entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta segunda-feira, 4, o delegado Hudson Guimarães titular do Grupo de Repressão a Homicídios da Deic – Delegacia Estadual de investigações Criminais Complexas afirmou que as primeiras testemunhas do incidente envolvendo assaltantes e a polícia militar que resultou na morte do almoxarife, Everaldo Moraes de Araújo já serão ouvidas a partir desta terça-feira, 5.
“Vamos ouvir todas as testemunhas a partir de amanhã, dia 5, e a previsão é que até sexta-feira já tenhamos ouvido todas as testemunhas dos caso”, adiantou.
O delegado afirmou que a Polícia Civil já está apurando os fatos desde o dia do incidente para determinar a forma como ocorreu a morte do almoxarife e a autoria dos disparos.
“É preciso alertar que a função da Polícia Civil é esclarecer como aconteceu e determinar autoria. Nós após tomarmos conhecimento que houve um óbito então estamos apurando em que circunstâncias o fato ocorreu de onde se originaram os disparos”, explicou.
De acordo com o Guimarães será apurado ainda se houve a necessidade do disparo, se foi em legítima defesa. “Não podemos apontar de quem foi à autoria dos disparos o que chegou para a Polícia Civil é que um assalto seguido de um óbito. Se os disparos foram efetuados pelos assaltantes será investigado o latrocínio, que é o roubo seguido de morte, se foi disparados pelos policiais isso já caracteriza homicídio. Vamos individualizar as condutas para encaminhar a conclusão para o poder judiciário”, destacou.
Reprodução simulada dos fatos
Guimarães adiantou que caso seja necessário, após a conclusão dos laudos e após escutar todas as testemunhas, poderá ser realizado uma reprodução simulada dos fatos.
“Junto com as testemunhas vamos juntar um quebra-cabeças. Se houver dúvidas após o recebimento dos laudos, vamos realizar a reprodução simulada dos fatos, o que envolverá os peritos, os policias e ainda os meliantes para esclarecer os fatos passo a passo”.
A legislação diz que um policial militar mesmo em serviço matou um civil, é uma atividade civil por isso é a cargo da polícia jurídica que é a civil....
Perícia e laudos
Os laudos periciais de local de morte violenta e o exame cadavérico devem ser finalizados em dez dias e segundo o delegado são imprescindíveis e decisivos para esclarecer pontos cruciais da investigação.
“Um fato desses requer prova pericial, tanto o laudo de local de morte violenta quanto o laudo de exame cadavérico, que indicará quantos projéteis entraram no corpo e se houve mais alguma lesão. Isso quem irá apontar será o médico legista”, finalizou.
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