Amastha diz que Carlesse e Miranda não tiveram compromisso com TO e tece críticas

“Nunca chegaram a falar em transição”, diz Amastha ao criticar falta de compromisso de Marcelo e Carlesse com o Tocantins

Ex-prefeito tece críticas sobre Miranda e Carlesse e comenta cenário da política
Descrição: Ex-prefeito tece críticas sobre Miranda e Carlesse e comenta cenário da política Crédito: Divulgação

Amastha comentou nesta segunda-feira, 16, véspera do julgamento dos embargos do governador Marcelo Miranda em instância superior da Justiça Eleitoral, que o processo de transição de Governo entre ele e o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse, aconteceu sem diálogo e criticou ambos por não estarem conversando sobre o assunto.

 

“Em alguns dias completa um mês da cassação do governo atual. É totalmente deplorável que, tanto os cassados e os que estão ávidos pelo poder nunca falaram em transição, não chegaram a pensar nisso, nem esboçar o mínimo de intenção”, comentou o ex-prefeito. “Amanhã o TSE deve julgar os embargos e colocar para fora de vez do Palácio os cassados. E o que entrar vai querer mudar tudo. Enquanto isso nós observamos um Estado parado, que precisa seguir, mas não consegue por causa da falta de comprometimento deles com os tocantinenses. Não pensam no Estado, na economia e no povo. Pensam no poder pelo poder”, complementou.

 

O ex-prefeito ainda criticou a discussão sobre o programa da Saúde, Opera Tocantins, que Miranda afirma já estarem programadas há 2 anos, enquanto Carlesse afirma ser legado da sua gestão. "Enquanto eles ficam brigando por isso, o tocantinense vê, de verdade, o programa 'Desespera Tocantins'. Todos estão desesperados na expectativa que assuma quem tem projetos, planejamento e saiba desenvolver uma gestão eficaz e responsável para tirar o Tocantins dessa situação”, disse.

 

Amastha  ponderou que o cenário é prejudicial ao Estado e lembrou recente estudo feito pela CDL de Palmas que mostrou queda de 4,6% nas vendas de crédito no mês de março.  O ex-prefeito, mais uma vez, sugeriu ao presidente da AL que abdique de assumir o cargo caso o atual governador tenha seu mandato cassado.  Neste caso, quem assumiria até o resultado da eleição suplementar é o presidente do Tribunal de Justiça, Eurípedes Lamounier. “É o mínimo que deveria fazer diante de tudo o que está ocorrendo no Estado. Em um mês dessa bagunça toda imagine o quanto o Estado, que está parado, estagnado, perdeu já que o giro da economia também parou porque ninguém vai investir num cenário como esse”, finalizou.

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