Após apresentação de relatório, acordo do PMDB no TO é selado em Brasília

Deputado estadual José Augusto Pugliesi (PMDB) participou de um reunião com o presidente da Executiva Nacional, senador Valdir Raupp, que acabou com o impasse dentro do Estado...

Após meses de discussão e diversas farpas trocadas internamente, o deputado estadual José Augusto Pugliesi (PMDB) confirmou ao T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 12, que o acordo entre o grupo do deputado federal e presidente estadual do PMDB, Júnior Coimbra, e os autênticos, liderados pelo ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) foi selado. “Está tudo resolvido”, assegurou o parlamentar.

Ele participou de uma reunião feita pelo presidente da Executiva Nacional do partido, Valdir Raupp, na sede da sigla em Brasília na tarde desta quarta-feira, 11, junto com Coimbra e membros do PMDB. De acordo com Pugliesi o que já estava definido anteriormente como acordo foi “sacramentado”. “Ficou 31 vagas do Diretório do Tocantins para os autênticos e o restante das 71 vagas para nós”, completou.

Ainda no acordo, o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) que foi eleito vice-presidente, deixaria o cargo para que o suplente de deputado, Leomar Quintanilha (PMDB) assumisse a vaga, e, posteriormente a presidência, após um afastamento de Coimbra. Gaguim chegou a declarar anteriormente que não abriria mão do cargo, mas depois cedeu às pressões dentro do próprio PMDB.

O deputado estadual afirmou que o partido deverá voltar suas atenções para articulações e discussões em torno das eleições de 2014.

Acordo assinado

José Augusto Pugliesi, que ainda na manhã desta quinta-feira, 12, estava em Brasília, afirmou ao T1 Notícias que um relatório foi apresentado pelo senador Waldemir Moka (MS), relator da Executiva Nacional do PMDB sobre a situação do partido no Tocantins. Após a apresentação o acordo em torno do Diretório Estadual foi devidamente assinado. Os nomes do ex-governador Marcelo Miranda e da senadora Kátia Abreu (PMDB) foram referenciados como pré-candidatos, respectivamente, ao governo e, novamente, ao senado, conforme informou Pugliesi.

“Agora, isso ai não tem nenhuma participação legal, porque quem decide isso é o Diretório aqui do Tocantins. Nós não temos nenhum problema de apoiar a Kátia e o Marcelo, mas isso não é imposição da Nacional, até porque ele não tem condição estatutária para fazer isso, mas eles são nossos candidatos”, ressaltou.

O T1 Notícias tentou falar com Coimbra e também com os representantes do “Autênticos” no Estado, mas até o fechamento da matéria as ligações não foram atendidas ou retornadas.

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