Após pedido de investigação do MPE, Câmara abre processo contra Lúcio Campelo

O parlamentar que fez apologia à pedofilia pode até perder o mandato por quebra de decoro; o mesmo ainda não se pronunciou a respeito das investigações

Vereador disse que irá "pagar o preço"
Descrição: Vereador disse que irá "pagar o preço"

Após pedido de investigação por quebra de decoro foi feito pelo Ministério Público na última sexta-feira, 23, a Comissão de Ética da Câmara de Palmas abre, na tarde dessa segunda, 26, um processo disciplinar contra o vereador Lúcio Campelo (PR). Ele confessou ter declarado que é "a favor da pedofilia” e pediu desculpas alegando se tratar de uma brincadeira. 

 

A comissão de Ética enviou ainda, após a sessão de hoje, um convite ao parlamentar para que o mesmo compareça na próxima reunião, nessa quarta-feira, 28, e esclareça os questionamentos da Comissão.

 

Os trâmites do processo administrativo são pertinentes ao código de ética da Câmara de Vereadores. Ainda próximo à data do episódio, a casa de leis já havia se manifestado, “A Câmara de Vereadores de Palmas é contra qualquer abuso infantil e que abomina tal prática, estando a disposição da sociedade para elaboração de mecanismos que possam proteger a infância.”.

 

O vereador que pode até perder o mandato, ainda não se manifestou quanto às investigações. Mas já havia registrado que "o preço que tiver que pagar eu estarei pronto para absolver qualquer tipo de crítica e punição", disse durante uma retratação pública.

 

Ao Ministério Público Estadual (MPE), a comissão de ética e decoro de parlamentar, presidida pelo vereador Filipe Martins (PSC), também recentemente envolvido na polêmica do Cmei Arco-Íris, enviou um documento cujo um trecho salienta “Outrossim, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar lamenta o ocorrido com o nobre parlamentar, Ver. Lúcio Campelo, porém reconhece que a lei é dura, mas é a lei".

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