Coimbra diz que comando do PMDB no TO não muda antes de abril

O deputado federal Júnior Coimbra(PMDB), disse ao Portal T1 Notícias na tarde desta quinta-feira, 8, que o impasse em torno do comando do PMDB no Estado não será resolvido antes de abril.

Deputado Junior Coimbra (PMDB)
Descrição: Deputado Junior Coimbra (PMDB) Crédito: Lourenço Bonifácio

“Este impasse criado pelos ex-governadores só poderá ser resolvido pela Nacional, e esta decisão não deve acontecer antes de abril, quando o Diretório se reunirá. A prevalecer o estatuto do partido, nosso grupo permanece no comando do PMDB”, sustenta Coimbra.

 

Acompanhado do deputado estadual Iderval Silva, que também falou ao T1 Notícias, Coimbra disse que foram 47 assinaturas pela renúncia, como estratégia de dissolução do diretório, e não 48. “A deputada Josi Nunes assinou duas vezes. O voto dela como líder, é um voto de desempate, não se pode contar duas vezes para renúncia. Além disto, cinco pessoas já refluíram em menos de 24 horas, das assinaturas naquele documento que eles protocolaram”, afirma Coimbra.

 

Segundo o deputado federal, que preside a legenda, a Direção Nacional do partido está constrangida com a situação criada. “De um lado ficamos, um deputado federal e quatro estaduais, e de outro os três ex-governadores e a deputada Josi Nunes”, afirmou.

 

O deputado Eli Borges, segundo Coimbra, se mantém neutro. “Ele não quer se envolver nesta briga, mas sua neutralidade nos favorece, por que os membros do diretório ligados a ele não assinaram renúncia dos cargos”, revela.

 

Maioria de delegados

As renúncias do grupo dos ex-governadores, segundo Coimbra, afetaram também a proporcionalidade de forças dos delegados que votarão em abril na reunião da Executiva Nacional do PMDB. “São seis membros e seis suplentes. Eles tinham três de cada, que renunciaram, e nós temos três e mais os suplentes, de forma que isso também nos fortalece diante da Nacional”, afirma Coimbra.

 

Segundo o deputado federal, não há hipótese de que seja tomada decisão alterando o comando do partido antes da reunião da Nacional. “São várias questões: eles não têm maioria para dissolver o diretório, as assinaturas que eles protocolaram não tiveram firma reconhecida, e muitos já estão voltando atrás. Então juridicamente não se sustenta, e na Nacional, prevalecendo o Estatuto, continuamos no comando”, finalizou.

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