O líder da oposição na Câmara Municipal de Palmas, vereador Iratã Abreu (PSD-TO), votou contra a licença solicitada pelo prefeito Carlos Amastha (PP) para, nos períodos de 1º a 3 e de 17 a 26 de maio, ausentar-se do País para tratar de assuntos particulares. Ele classificou o pedido de licença do prefeito como irregular e disse não era o momento dele ausentar-se da Capital, vez que a cidade está vivendo problemas que requerem sua atenção.
O voto contrário do vereador foi baseado no artigo 67 da Lei Orgânica do Município, que estabelece que o prefeito pode pedir licença quando estiver a serviço ou em missão de representação do município, devendo enviar à Câmara relatório circunstanciado dos resultados de sua viagem ou quando impossibilitado do cargo, por motivo de doença, devidamente comprovado.
Além de Iratã, votaram contrariamente ao pedido de licença os vereadores Joaquim Maia (PV) e Lúcio Campelo (PR), ambos da oposição. Os demais pares votaram favoravelmente, ou seja, o prefeito foi autorizado a viajar no primeiro período para a Colômbia, sua terra natal, e no segundo período para os Estados Unidos da América, quando, inclusive, não estará presente no aniversário de 24 anos de Palmas, dia 20 de maio.
Decepcionada
Em seu voto contrário, Iratã reafirmou não ter nada contra o presidente da Câmara, major Negreiros (PP) assumir a Prefeitura, mas ressaltou não ser salutar para a Palmas as ausências constantes do prefeito e que a população está decepcionada, até porque ele estará ausente durante o aniversário da Capital. O vereador frisou saber da competência do major Negreiros, porém, salientou que as diretrizes da gestão são atribuições do prefeito e que elas podem ser comprometidas em razão de suas viagens tão prematuras.
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