Declarações polêmicas do governador em Araguaína repercutem na AL

Deputados de oposição e da base aliada do Governo criticaram e defenderam atitudes do Chefe do Executivo em autorização de obras do Hospital Geral Araguaína...

A entrega do Hospital de Geral de Araguaína (HGA) e as declarações do governador do Estado para um grupo de manifestantes repercutiu e dividiu opiniões na Assembleia Legislativa (AL). Deputados de oposição se colocaram contra as atitudes, mas alguns também defenderam o chefe do Poder Executivo.

José Bonifácio (PR) disse que o professor Elcimar Pessoa, um dos manifestantes que teve seu cartaz rasgado em Araguaína não é um santo.  “Ele é batedor de mulher. É lá da minha cidade. Ele merece é ser preso. Já imaginou um cara desses batendo na Solange Duailibe? Um cidadão do porte de Siqueira Campos não aguenta mais zumbido no pé do ouvido”, afirmou.

Freire Júnior (PV) chegou a ser incisivo em suas declarações. Ele falou sobre a democracia e a liberdade de expressão no Estado e criticou as declarações de Siqueira. "Se tem alguém que está louco e fumando crack é ele”, destacou.

O deputado Eli Borges (Pros) também se posicionou na discussão e declarou que o governo atual tem uma “mania perigosa”. “Pelo que eu sei ele (o manifestante) agride com palavras, já o governador vai às vias de fato e isso é perigoso. De repente ele acha que ninguém pode dizer mais nada”, disse.

Já Solange Duailibe (SDD) fez uma defesa forte ao chefe do Poder Executivo. “Não foi uma manifestação, foi uma provocação. Todo mundo tem que estar preparado e o Siqueira eu acredito que está, agora quando é uma provocação é diferente. Eu não conheço os manifestantes, mas são as mesmas pessoas que se manifestaram contra o Hospital de Doenças Tropicais (HDT). E isso é lamentável quando o governador vai levar uma obra para aquela região”, afirmou.

Sem votação

Na sessão desta quarta-feira, 13, a grande maioria dos deputados estavam presentes, mas novamente, por causa das discussões em torno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mais de 50 matérias, que já constam na Ordem do Dia, não foram votadas.

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