Na manhã desta sexta-feira, 8, o deputado Mauro Carlesse (PHS) foi eleito o novo presidente da Assembleia Legislativa com 17 votos. Em seu discurso Carlesse garantiu o diálogo com os tocantinenses e defendeu a harmonia entre os poderes. A nova mesa diretora toma posse no dia 1º de fevereiro de 2017 e os integrantes ficam nos cargos até 31 de janeiro de 2019.
“Reafirmo aqui meu propósito de trabalhar por um legislativo forte, independente e voltado para o aperfeiçoamento das instituições e pelo respeito da Constituição do nosso Estado e do nosso País. Entendo que o papel do Poder Legislativo é fundamental na construção de bases sólidas. É uma sociedade justa e democrática por isso estaremos sempre à disposição de todos para manter a forma inabalável deste propósito”, afirmou Carlesse
Já o atual presidente da AL, deputado Osires Damaso, em seu discurso lembrou sua trajetória de vida e agradeceu o apoio dos parlamentares. “Com a mesma alegria de quando eu tomei posse pela primeira vez como deputado, pautei minha gestão mais coerente e correta possível. Respeitando os princípios da moralidade e legalidade. Agradeço a todos que me acompanharam até aqui”, afirmou Damaso.
Votos personalizados
Logo após a votação, o deputado Paulo Mourão (PT) apresentou requerimento pedindo que seja aberto processo administrativo interno para apuração dos votos que afirmou serem personalizados. O caso gerou polêmica após a votação e o deputado Osires Damaso convocou a mesa diretora para analisar os questionamentos do requerimento. Logo depois foi decidido validar o resultado das eleições.
“A mesa diretora decidiu respeitar a vontade da maioria que elegeu o deputado Mauro Carlesse”, afirmou Damaso.
O deputado José Bonifácio rebateu as acusações do deputado Paulo Mourão sobre votos identificados. “Identificar o voto é saber quem votou, duvido que o deputado Paulo Mourão identifique o meu voto. Os votos já foram identificados antes da eleição”, afirmou José Bonifácio.
A deputada Luana Ribeiro (PDT) afirmou que o requerimento não é válido. “Requerimento tem que ser apresentado antes da votação. Não fala no regimento se tem que ser bola, X, Y ou Z. O requerimento não tem valor regimental porque não foi apresentado no tempo certo”, garantiu a deputada.
Já o deputado Jorge Frederico (PSC) foi buscar no dicionário o significado de personalização. “Significa individualizar, dar nome. Não existe nome em nenhuma das cédulas. Não sou obrigado a votar como o Paulo Mourão quer”, destacou Jorge Frederico.
Já Valderez Castelo Branco (PP), fez o discurso pedindo paz na Assembleia Legislativa. “Peço ao nobre colega Paulo Mourão que aceite a vontade da maioria. Que prevaleça o resultado”, pediu Valderez.
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