A audiência pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que aconteceu nesta quarta-feira, 16, no plenarinho da Assembleia Legislativa, foi marcada por cobranças feitas pelos parlamentares. A reunião aconteceu para que o secretário Marcus Musafir apresentasse um relatório de gestão do primeiro quadrimestre de 2016, mas os dados não satisfizeram os questionamentos dos deputados. Olyntho Neto (PSDB) voltou a cobrar um cronograma de regularização dos pagamentos em atraso.
Essa solicitação do deputado Olyntho é antiga e sempre aconteceu durante as audiências públicas para discutir a situação da Saúde no Tocantins, além de requerimentos apresentados pelo Parlamentar e aprovados em plenário. Apesar da insistência do Deputado, a Sesau não respondeu aos ofícios enviados e não apresentou o cronograma solicitado.
Olyntho disse que é importante a elaboração desse cronograma para que soluções sobre dívidas com fornecedores, serviços terceirizados e outros sejam encontradas. Diante da argumentação do Deputado, o secretário Musafir alegou que há uma comissão na Sesau criada para negociar débitos da pasta, mas não apresentou informações sobre essas dívidas.
“Acredito que podemos encontrar soluções para esses problemas em conjunto com o Executivo, mas a falta de informações dificulta esse trabalho e isso é lamentável para a população que sofre com um serviço mal prestado nos hospitais públicos ocasionando situações de drama e muito desconforto para os pacientes, para o tocantinense”, disse Olyntho.
Solicitações de Olyntho ultrapassam 1 ano
Em setembro de 2015, o deputado Olyntho Neto apresentou Requerimento solicitando esclarecimento sobre pagamento de plantões extras nos hospitais públicos; Também em setembro de 2015 o Parlamentar apresentou outro requerimento pedindo esclarecimento sobre o processo licitatório para construção do bunker para instalação do equipamento de radioterapia no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Além desses, neste mês de novembro, Olyntho teve dois requerimentos aprovados também buscando informações. Um sobre o desabastecimento de medicação, materiais e insumos nos hospitais públicos e a lista de medicamentos disponíveis e o outro pedindo, mais uma vez, que a Sesau esclareça sobre dívidas.
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