No último dia 20 de setembro a Comissão Executiva Estadual do PMDB do Tocantins, manifestou através de nota pela expulsão da senadora Kátia Abreu do partido, uma vez que já tramita um processo ético disciplinar contra a senadora. A nota é direcionada ao presidente do Conselho de Ética do diretório nacional da legenda, Eduardo Krause,e assinada por todos os membros da comissão executiva.
O pedido da expulsão foi feita pela executiva do PMDB da Bahia no dia 4 de abril deste ano com representação por infidelidade partidária na Executiva Nacional do partido propondo como medida cautelar a suspensão da filiação da senadora. Segundo a representação dos peemedebistas baianos, a ministra Kátia Abreu estaria tentando desestabilizar o partido. “Se recusou a entregar o seu cargo de ministra da Agricultura, fazendo pouco caso do quanto deliberado, desobedecendo até não mais poder tal questão considerada fundamental e histórica para o PMDB”, diz trecho da representação.
Na nota a senadora é chamada de vilã. “Quer conhecer o vilão lhe dê o bastão”, situação esta efetivamente vivenciada pelos PMDBistas no caso da Senadora Kátia Abreu”, afirma a Comissão.
Entre os motivos descritos na nota, a comissão alegou que, “diante de reiteradas atitudes manifestamente ofensivas perpetradas pela aludida Senadora a todos nos níveis do Partido, dentre as quais provocações públicas as mais variadas aos partidários”.
Ainda segundo os membros da Comissão, afirmam que “não resta a direção desta executiva estadual outro gesto que não faculte ou impeça a essa instância superior a dar prosseguimento da ação interposta pela representação baiana”.
Assinaram a nota, Derval Batista de Paiva, as deputadas federais Josi Nunes e Dulce Miranda, Hebert Brito Barros (Buti), o deputado estadual Nilton Franco, o vereador de Palmas Rogério Freitas, Lázaro Quirino Rodrigues e Antonio de Pádua Marques.
Kátia no PMDB
A senadora Kátia Abreu filiou-se ao PMDB em setembro de 2013. Após a eleição de Marcelo Miranda para governador do Estado, a senadora rompeu com o governo. A situação ficou ainda mais complicada quando Kátia se recusou a entregar o cargo de ministra da Agricultura no governo da presidente Dilma Roussef (PT) e fez a defesa da presidente durante o processo de impeachment.
(Com informações Agência Brasil)
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