Em resposta à Cláudia Lélis, Amastha diz que falta impessoalidade ao governo

Discussão entre prefeito e vice-governadora sobre repasses da Saúde continuam pela imprensa: Amastha isenta Sandoval Cardoso de responsabilidade sobre a dívida que reclama ao governo Miranda

O prefeito Carlos Amastha respondeu na tarde de hoje, a vice-governadora e pré-candidata a prefeitura da Capital, Cláudia Lélis(PV), sobre a dívida que o Governo do Estado tem com a Saúde da Capital.

 

“Ela disse que minha reação ao pacto que eles propuseram é desconexa e exagerada. O que eu penso é que falta postura para ela e esse governo. O louvável é tratar a todos com impessoalidade. Qualquer coisa fora disso é politicagem. Está claro que essa saída que eles acharam de pagar 127 e deixar 12 não é impessoal, e nos prejudica”, argumenta o prefeito.

 

Amastha destaca que seu pedido é para que Palmas seja tratada coma impessoalidade que a gestão pública exige. “Esta opção deles foi absolutamente política, aliás, não foi política por que a verdadeira política é outra coisa. Repito, foi politicagem”, respondeu.

 

O prefeito fez críticas ao governo e à vice-governadora no seu perfil pessoal do Twitter, acusando Cláudia Lélis de não adotar postura de defesa dos interesses da capital. Em nota no Café On Line de ontem, quarta-feira, 1, a vice-governadora lembrou que o Estado está passando a pagar em dia e parcelando a dívida toda, independente de ter sido feita em outros governos. Cláudia Lélis ironizou o fato de que Amastha esteja cobrando agora, neste tom, que não teria usado para cobrar o ex-governador Sandoval Cardoso, a quem apoiou no pleito de 2014.

 

Amastha diz que dívida não é de Sandoval

 

Esta crítica foi rebatida também pelo prefeito. “A dívida não é do ex-governador Sandoval, começou antes dele e veio se arrastando. Ele foi o primeiro que começou a pagar, antes deste parcelamento feito agora por este governo. A dívida vem do ex-governador que eles - ela e o marido ajudaram a eleger - e que bancou toda a campanha dele, contra mim em 2012”, rememorou.

 

Amastha respondeu ainda que não está desconectado do seu secretário de Saúde, que teria elogiado a atitude do governo em fazer o pacto com os municípios. “A postura do meu secretário foi a de elogiar o que ele ouviu lá: que iam nos pagar. Não de elogiar o parcelamento da dívida. É bom lembrar que é irrelevante quem gerou a dívida, qual governador, o que importa é que a dívida é do Estado para a capital”, afirma.

 

O prefeito Carlos Amastha disse ainda que como gestor jamais adotaria o critério adotado pelo governo Marcelo Miranda. “O justo é que qualquer quantia que tenha disponível seja distribuída de forma proporciona a todos. Quem disse que quem mais precisa são os menores? Palmas recebe pacientes do estado todo. É injusto o que fizeram”, finalizou.

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