A deputada estadual Luana Ribeiro (PR) retornou à Assembleia Legislativa (AL), após o recesso de final de ano, nesta quinta-feira, 6, e realizou um discurso emocionado sobre o seu pai, o ex-senador João Ribeiro, que faleceu em dezembro do ano passado. De acordo com a parlamentar, ela conseguiu forças junto aos amigos e familiares para enfrentar a perda.
“Queria agradecer ao deputado José Bonifácio (PR) que foi como pai para mim, que acredito ser um presente de Deus, que meu pai me deixou. Também agradeço ao deputado Raimundo Palito (PEN) e ao presidente da Casa Sandoval Cardoso (SDD) que têm sido grandes companheiros”, afirmou.
Ela agradeceu em seu discurso a toda atenção que tem recebido do povo tocantinense, e citou as cidades de Peixe e Araguaína. “Semana passada estive em Peixe onde inauguramos uma creche, dinheiro conseguido pela articulação do senador João Ribeiro. Agradeço também a população de Araguaína e a tudo que fizeram pelo meu pai. Essa semana Luciano Santana (PR) prestou numa homenagem honrosa a ele. O João Ribeiro tem o coração cravado naquela cidade”, destacou.
Ao falar sobre a memória de seu pai, Luana lembrou em seu discurso da criação do Instituto João Ribeiro, proposto por ela para ser construído na maior cidade da região norte do Tocantins e ressaltou uma visita que fez ao ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva (PT). “A nossa intenção é mantê-lo em nossa lembrança, e ainda continuar o trabalho de ajudar as pessoas como meu pai fez com tanta dedicação”, completou.
IPTU suspenso
Após as declarações sobre a memória do pai, a deputada estadual ressaltou a decisão da justiça que suspendeu a utilização da Planta de Valores Genéricos da Capital, feita pela Câmara de Valores Imobiliários (CVI), para o aumento do IPTU em Palmas. A determinação foi imposta depois que a parlamentar entrou com uma Ação Popular questionando a utilização dos serviços da CVI por parte da gestão.
“Conseguimos que a justiça visse o absurdo que é esse contrato com a CVI, que foi feito via FozlSaneatins de uma forma muito estranha, para não dizer outra coisa. É o mesmo que contratar um advogado sem a carteira OAB ou um médico sem o CRM. Faltou transparência por parte da Prefeitura Municipal e não podemos permitir abusos ou desrespeito contra o cidadão”, declarou a deputada.
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