Mário Lúcio confirma que quer disputar governo pela Rede/PSB: nacional articula

Falando com exclusividade ao T1 Notícias, o procurador Mário Lúcio Avelar disse que poderá disputar o governo para contribuir com a verdadeira mudança no Estado e que Nacional articula PSB regional

Mario Lúcio Avelar
Descrição: Mario Lúcio Avelar Crédito: Da Web

O procurador federal Mário Lúcio Avelar, eleitor no Tocantins há 18 anos, desde que protagonizou à frente do Ministério Público Federal uma atuação combativa no Estado contra a corrupção em seus diversos níveis, é pré-candidato a governador nas eleições deste ano.

 

A confirmação foi feita por ele ao T1 Notícias em entrevista concedida no final da tarde de ontem, quinta-feira, 30, por telefone. “As conversações avançam neste sentido. Não sou político, mas vejo que as instituições no Tocantins não estão conseguindo fazer o combate à corrupção como deveriam e acho que a política pode ser este caminho”, disse.

 

Após conversar nos últimos meses com o Psol, o procurador evolui entendimentos com a Rede, de Marina Silva e consequentemente o PSB de Eduardo Campos. “Existe um projeto nacional de mudança, que precisa ter nos Estados sua sustentação. Estamos conversando e a articulação com as forças do partido no Estado estão a cargo da Nacional”, disse.

 

Sobre o Psol, Mário Lúcio disse traatar-se de "um bom partido", mas acredita que para liderar um projeto mais estruturado, e com chances de vitória, necessita de um suporte como o que a Rede/PSB poderá agregar.

 

Questionado sobre a estrutura que o PSB já tem no Tocantins estar mais ligada às forças do governo, inclusive com um candidato -  Alan Barbiero – saído do secretariado, Mário Lúcio preferiu evitar análise crítica desta situação. “Não quero fazer juízo de valor neste momento sobre as forças que estão no PSB. Entendo que o partido no Estado é mais tradicional, mas acredito que poderemos estar juntos num projeto de mudança”, avalia.

 

Sem necessidade de exonerar-se

 

Outra informação dada pelo procurador é de que ele não precisa exonerar-se da função que tem no Ministério Público Federal para disputar o governo no Tocantins. “A normatização neste sentido que existe prevê que os integrantes do Ministério Público que integraram o quadro antes de 2004 podem ser votados”, explicou.

 

“Não há nada 100% fechado ainda por que estas conversações devem evoluir nas próximas semanas, mas estou com a forte disposição de contribuir para uma verdadeira mudança nos rumos do Tocantins, com uma candidatura a governo”, finalizou.

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