Petição pública que circula na internet contra aumento do IPTU deve ganhar ruas

Iniciativa do vereador de oposição Iratã Abreu, juntamente com vereadores que votaram contra aumento do IPTU, já tem 300 assinaturas em 24 horas. Vereador também vai entrar com ação na Justiça...

Iratã vai pedir anulação da sessão
Descrição: Iratã vai pedir anulação da sessão Crédito: T1 Notícias

Uma petição pública que está circulando na internet desde esta quarta-feira, 1º, já reúne quase 300 assinaturas de internautas que manifestaram nas redes sociais serem contra a aprovação da revisão da Planta de Valores Genéricos de Palmas, que incide diretamente no aumento real dos imóveis de Palmas e conseguinte, no valor do IPTU.

A iniciativa partiu do vereador de oposição, Iratã Abreu (PSD). “Na verdade essa iniciativa teve berço nos vereadores que votaram contra essa aprovação e o que me motivou foi realmente a mobilização das pessoas referente a esse projeto e quando aconteceu [a aprovação], vimos a reação negativa da população”.

Segundo Iratã Abreu, a movimentação das pessoas contra o aumento do IPTU já era evidente nas redes sociais antes da aprovação da matéria. “O interessante é que as pessoas estão divulgando com seus aplicativos na internet, fazendo uma corrente e o facebook é o local da maior participação popular”, disse.

O abaixo assinado deve sair da internet e ganhar as ruas nos próximos dias, conforme informou o vereador.

 

Justiça

Iratã Abreu disse que já procurou o Ministério Público Estadual (MPE) e está oficiando o órgão sobre o aumento “porque entendemos que é necessário tomar alguma previdência”, e que também vai denunciar na Justiça comum, por meio de uma ação, a quebra do trâmite legal da matéria na Câmara de Palmas. “Vamos entrar com a ação pedindo a anulação da sessão”.

De acordo com o vereador, a regimento prevê que “uma matéria em regime de urgência da forma que era essa, deve tramitar cinco dias pela Casa, está no Artigo 67, e a quebra interstício, de acordo com o artigo 68, deve ser requerido por escrito pelo líder ou pela mesa diretora e aprovado em plenário. Isso não aconteceu”, disse.

A matéria, segundo Iratã Abreu, chegou a Câmara no dia 30 de dezembro e no mesmo dia deu entrada na mesa e foi votada logo mais a noite. “Não foi cumprido o rito”, concluiu.

 

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