PT não sobe no palanque com Kátia Abreu e declara oposição a Siqueira

Discurso no encontro regional do partido aponta para candidato próprio ao governo do Estado e presidente regional diz que no Estado sigla não sobre no mesmo palanque que a senadora Kátia Abreu.

Donizeti Nogueira, presidente do PT
Descrição: Donizeti Nogueira, presidente do PT Crédito: Lourenço Bonifácio

Mesmo que o Partido dos Trabalhadores (PT) se alie ao Partido Social Democrata (PSD) em nível nacional, no Tocantins, Donizeti Nogueira, presidente da executiva do partido da presidente Dilma, disse que não sobe no mesmo palanque com a senadora Kátia Abreu (PSD). A declaração foi dada ao T1 Notícias no encontro regional do PT no fim de semana em Palmas quando a sigla saiu de uma linha de independência e se declarou oficialmente oposição ao governo Siqueira Campos.

No encontro, o PT definiu também o desejo de lançar candidatura própria a todos os cargos eletivos nas eleições de 2014 na qual o Estado terá uma vaga para senador atualmente ocupada por Kátia Abreu (PSD), uma de governador, e 8 para deputados federais. Na história do Tocantins, o PT ainda não teve filiados eleitos para essas vagas.   

Donizeti disse que vai trabalhar para montar um palanque forte para a reeleição da presidenta Dilma com outros partidos da base aliada. “Haverão palanques separados, juntos não, haverão palanques separados se o PSD vier, como está se desenhando, a apoiar a reeleição da presidenta Dilma nós não temos problemas nenhum, Mas aqui no Estado vamos ter palanque próprio”, declarou Donizeti.

Aliança com o PP

O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, prestigiou o evento do PP e Donizeti declarou que o PT tem conversado com a sigla no sentido de fomentar um novo projeto para o Tocantins. As conversas com o presidente regional do PP, deputado federal Lázaro Botelho são constantes, destacou Nogueira.

Caravanas

Além das reuniões do PT nas regionais do Estado, a agremiação agora deve organizar uma caravana nos 139 municípios para reavivar as bases e discutir o seu programa e projeto de governo. Os petistas discutiram ainda o que classificaram de crise institucional no governo Siqueira Campos e reforçaram a necessidade de união das suas lideranças para as eleições 2014.

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