Segundo colocado tomará posse em Axixá: eleito aguarda julgamento de recurso

Ficou para depois do recesso da Justiça Eleitoral, o julgamento do recurso do prefeito de Axixá do Tocantins, Auri-Walange. Tomará posse, no lugar do prefeito, o segundo colocado, Ruidicard de Sousa.

O julgamento do recurso impetrado no Tribunal Regional do Tocantins (TRE-TO) pelo prefeito eleito de Axixá do Tocantins, Auri-Wulange (PSD) só será julgado depois do recesso do judiciário. No lugar do prefeito eleito, tomará posse o atual prefeito e segundo colocado nas eleições do município, Ruidicard de Sousa Brito (PT). As informações foram confirmadas ao Postal T1 Notícias nesta quinta-feira, 27, pelo prefeito eleito, que aguarda a decisão da justiça.

“Por em quanto ele tomará posse por que o recurso não foi julgado, mas eu estou confiante, pois é normal que assuma quem ganhou as eleições e essa quadrilha se juntou para induzir o juiz ao erro”, declarou.

Na oportunidade, o prefeito também negou que ele tenha comprado votos. “É impossível que uma pessoa que não tem a maquina na mão pratique abuso de poder econômico, o povo votou em mim porque acreditou nos meus projetos, mas ao contrário, quem comprou voto foi ele e a prova disso é a situação da cidade, que está cheia de buracos e o salário dos funcionários atrasados”, disse.

Entenda

O juiz Baldur Rocha Giovannini, da 11ª Zona Eleitoral de Itaguatins, cassou o registro de candidatura do prefeito eleito do município de Axixá do Tocantins, Auri-Wulange (PSD). O prefeito já recorreu e aguarda o julgamento do recurso no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO).

O prefeito é acusado de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Na decisão, o magistrado determinou a diplomação do atual prefeito que também concorreu as eleições e ficou em segundo lugar, Ruidicard de Sousa Brito (PT). O ato de posse, segundo as informações, ocorreu no último dia 19.

Na semana passada, Brito confirmou que foi diplomado no lugar de Auri-Wulange e comentou a decisão. “Fui diplomado sim, e vejo essa decisão como justa, pois além da compra de votos ficou provado também o abuso de poder econômico e uma transferência muito grande de eleitores de outros municípios para Axixá”, declarou.

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