Em defesa dos servidores municipais que tiveram seus direitos à férias e horas extras suspensos em decreto assinado pelo prefeito municipal de Palmas, Carlos Amastha (PP), no último dia 12, o vereador Iratã Abreu (PSD) apresentou um requerimento em regime de urgência para que a Prefeitura reconsidere o decreto. “A Prefeitura transferiu a responsabilidade para os servidores”, disse.
Para Iratã Abreu, “a Prefeitura não tem o direito de cercear os direitos legais de servidores. Não pode jogar a responsabilidade no colo deles. Se quer cortar gastos e estar dentro do limite prudencial, que demita seus contratados, que diminua o salário dos super secretários e assessores políticos” defendeu.
O parlamentar afirmou também que os servidores que estariam com férias marcadas também foram prejudicados e lembrou que “o Governo terá que pagar um terço das férias e isso vai fazer com que o limite prudencial vá lá em cima”.
A urgência do requerimento deve ser votada ainda nesta terça-feira, 24. Outros vereadores como Joaquim Maia (PV) e Lucio Campelo (PR) assinaram o requerimento junto ao parlamentar.
"A Prefeitura só está postergando um problema. No ano que vem vai ter servidor tirando duas férias", afirmou Joaquim Maia.
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