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Prata da casa, Recriar Vidas avança fora do Tocantins: mitigar violência é o desafio

De São Paulo ao Rio de Janeiro, o Recriar Vidas criou asas. Falta ser valorizado como prata da casa.

Governador do RJ, Cláudio Castro, e o empresário social Ricardo Ribeirinha
Descrição: Governador do RJ, Cláudio Castro, e o empresário social Ricardo Ribeirinha Crédito: Divulgação

As cenas que temos assistido na TV e nos portais de notícias nacionais, são daquelas coisas que fazem pensar: onde erramos enquanto sociedade? Por que motivo cada vez mais jovens trilham o caminho da violência em casa e na escola?

 

O fato é que estas situações têm se tornado recorrentes. A escola sozinha não consegue mais conter esta onda de violência. Na hora que uma tragédia como a morte da professora Elizabete Tenreiro, da Escola Tomázia Montoro em SP, acontece, por intervenção de um adolescente de 13 anos, o mundo cai sobre nossas cabeças.

 

Quem é mãe ou pai se assusta. Os professores lamentam e afirmam que sua função não é educar, mas ensinar, com o mantra “quem educa é a família”.

 

Neste contexto amplo é que se encaixa o trabalho do Recriar Vidas, instituto que tem à frente o empreendedor social Ricardo Ribeirinha. Ele que tem uma história de superação do uso de drogas e um passado violento no Capão, em SP, transformou-se na Fazenda Esperança, sob a orientação do Frei Hans (que tem uma vida dedicada a recuperar outras vidas).

 

Ribeirinha, conhecido em Palmas e pelo Tocantins por suas palestras, divulgando sua história e fazendo um depoimento contra o uso de drogas, evoluiu. Em parceria com Gerferson Barros, tem feito um trabalho quer ultrapassa as fronteiras do Tocantins.

 

Por bairrismo ou ignorância, segue pouco aproveitado no Estado por boa parcela da classe política.

 

A questão é que na área de mitigação social, são poucos no Brasil. De São Paulo ao Rio de Janeiro, a Recriar criou asas. Falta ser valorizada como prata da casa.

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