Blog da Tum

Sem poder para usar liminar, Gaguim usa o zap zap para difamar...

Deputado tenta difamação no Whatsapp contra jornalistas após exposição de bastidores, mas não vai funcionar pelo simples motivo: o estilo Gaguim o Tocantins já conhece.

Crédito: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Desde cedo da tarde de ontem, recebo notificações de Whatsapp com uma “notícia” que circulou nesta quarta-feira de cinzas, dia 14, tendo a mim e ao jornalista Luiz Armando Costa como alvos da ira e dos métodos do deputado Carlos Gaguim.

 

Tem funcionado assim ultimamente: quando um político não gosta de uma determinada divulgação de fatos que um jornalista faz, arruma um jeito de publicar um texto acusando o profissional de fake news e dispara milhares de vezes o mesmo link na rede mais poderosa do momento: o zapzap.

 

Foi o que aconteceu nesta quarta-feira. O deputado, ofendido com a exposição do seu modus operandi, manejou panfletos digitais que domina para nos acusar de termos criado uma suposta fake news “para desestabilizar o cenário da política estadual tocantinense”...

 

Inconsciente no que faz quando pesa na mão e usa conosco o método facista/bolsonarista, atribui a este Portal e ao Blog do Luiz Armando um poder que efetivamente não temos: desestabilizar o cenário político estadual.

 

No máximo desestabilizamos o modus operandi de Gaguim, o de bater e esconder a mão. O de dizer nos bastidores o que nega de público, pois confirmar o expõe e o revela como de fato é nas suas ações.

 

A suposta fake news

 

Gaguim tem classificado o vice-governador Laurez Moreira como “fraco” para liderar o grupo em 2026. Diz isso abertamente em suas tratativas com políticos. Motivo este pelo qual preferiria a senadora Dorinha para disputar o governo na sucessão de Wanderlei.

 

Gaguim apoia a deputada Janad Valcari. O que é escolha sua, por motivos seus. Gosta dela, partilha dos seus métodos. Qual o problema? Por que negar?

 

Gaguim atua dentro do União Brasil para não permitir a saída tranquila à deputada Vanda Monteiro. Esta que quer ser candidata a prefeita da legenda em Palmas, mas não pode, uma vez que suas lideranças supremas fizeram compromisso com liderança de outro partido.

 

Não é de hoje que o “Gago” ataca Vanda, questiona-a pelo fato de que não o apoiou sendo do partido e devolve na mesma moeda: cassando-lhe a oportunidade de ser candidata onde está.

 

E o que foi meus amigos, que tanto incomodou o deputado GG (vulgarmente conhecido como Gago) a ponto de usar seu blog preferido, um tal GG, para propagar fake news acusando do seu método dois jornalistas conceituados no TO?

 

A verdade. A verdade dói. A verdade incomoda.

 

E qual é a verdade? Vamos repetir, para ficar bem claro:

 

 Gaguim chama o vice-governador Laurez Moreira de “fraco” para quem quiser ouvir em suas tratativas com políticos.

 

Gaguim apoia a deputada Janad Valcari e pretere Vanda Monteiro.

 

Gaguim atua dentro do União Brasil para negar saída tranquila da deputada Vanda. Esta que que poderia ser pré-candidata a prefeita da legenda em Palmas, mas não pode, uma vez que suas lideranças supremas fizeram compromisso anterior com liderança de outro partido.

 

A mentira como método de sustentar o poder

 

O fato é que a falsidade é matéria comum no submundo da política, assim como as práticas pouco republicanas da compra de votos, negociação de emendas parlamentares e outras tão habituais no universo ao qual pertence Gaguim.

 

Comprar votos e negar a representatividade com a famosa frase: “te paguei, não te devo nada”. Bloquear prefeitos no celular para não atender suas demandas. Tudo isso é normal.

 

Sair apertando o botão de presença em reuniões de comissões das quais não participa para exibir o título de o mais presente. E, no auge do fingimento, ser descoberto pois não há como estar fisicamente presente em dois lugares ao mesmo tempo.

 

Não fosse verdade o que publicamos, e ele poderia ter me ligado ou ligado para o Luiz para desmentir o que efetivamente diz, fez e faz para que a gente desse aquelas notas das quais políticos estão acostumados a fazer quando dizem ou fazem algo que pega mal.

 

O problema que Gaguim ataca é a credibilidade que nós temos em contraponto à falta de credibilidade que ele tem.

 

Ele sabe desde 2010 que quando um portal como o nosso publica algo, isto é exposto à luz do dia. E tem consequências.

 

Desta vez não publicamos suspeita de crimes. Apenas as sinceridades inconvenientes de um deputado que bate a mão nas costas e fala mal dos seus pares pelas costas. O Gaguim que apoiava Dilma pelas mãos de Kátia Abreu enquanto lhe foi conveniente. E depois votou pelo impeachment.

 

Jornalista com J maiúsculo, pioneira, empresária e militante das boas causas

 

Me chamar de “jornalista militante” ou “jornalista comunista” demonstra a nítida intenção de - atacando o mensageiro - desacreditar a mensagem e de ir no imaginário popular reforçar os “monstros” da ignorância forjar uma imagem ruim.

 

É a tática de inventar uma estória e circulá-la tanto que no fim as pessoas já não sabem mais o que é verdade e o que é mentira, e isso sim, é crime. Foi assim, manejando a máquina da mentira que mata a democracia, que seus pares bolsonaristas foram parar nas barras do STF.

 

É assim que uma extrema direita doentia tem contaminado a política em busca dos seus objetivos: distorcendo os fatos para confundir e atacar pessoas.

 

Sou jornalista e estou militante. A diferença é que no meu blog, informo, opino, comento. E, fora dele, milito, construo relações partidárias, discuto como fazer uma Palmas mais humana e justa. Direito meu de cidadã.

 

Não é contra a lei no Brasil ninguém se filiar a partido político e lutar pelas causas que defende.

 

O mundo seria tão melhor se mais pessoas fossem sinceras sobre o que acreditam, não é mesmo? Ainda mais quando lidam com o público leitor.

 

O nome disso é honestidade. Coisa que incomoda.

 

Parêntese...

 

Uma das coisas que o Gago esqueceu - vou refrescar sua memória - é que ele só se elegeu deputado estadual pela primeira vez porque contou com os meus votos de legenda no PSB lá nos idos de 1998.

 

Um tempo em que ele não se incomodava que eu fosse jornalista e militante...

 

Fecha parêntese.

 

Usar de difamação, tentar nos diminuir diante do leitor de notícia política, é o que lhe restou.

 

Naquela época em que foi governador (2010), ele usava de sua influência para arrumar liminar para tentar calar os jornalistas quando algo o incomodava. Foi o que fez com a divulgação do escândalo do “show de bola”. Só que a mordaça caiu e ele perdeu a eleição para o Siqueira.

 

A questão é que panfletar na internet para atingir e difamar a mim e ao Luiz, não vai funcionar. Por um simples motivo:

 

O estilo Gaguim, o Tocantins já conhece.

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