O primeiro caso de coronavírus (Covid-19) foi registrado nesta quarta-feira, 18, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Palmas, que conta, até o momento, com uma pessoa infectada, oito casos investigados e 12 descartados. Atualmente no Estado, há 28 casos sendo acompanhados nos municípios de Palmas, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins e Araguaína, conforme informações da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES/TO). A rede privada hospitalar, na quarta-feira,17, descartou a suspeita do novo coronavírus em paciente de 75 anos que continua internado. Seu caso está sendo tratado como pneumonia bacteriana.
O primeiro caso confirmado no Estado foi de uma paciente, de 42 anos, que apresentou sintomas brandos e realizou o exame em rede privada e, após resultado positivo, o laboratório notificou a equipe de Vigilância em Saúde do Município que então notificou o Estado, responsável por repassar a informação ao Ministério da Saúde.
A SES ressalta ainda que os resultados laboratoriais das primeiras amostras enviadas ao laboratório de referência nacional Instituto Adolfo Lutz - IAL, até quarta-feira, 17, ainda não haviam sido liberados ao Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (Lacen). As primeiras amostras enviadas são de duas jovens que estiveram na Itália.
Na quarta-feira à noite, a prefeita Cinthia Ribeiro baixou decreto falou sobre definindo os padrões de procedimentos que visam prevenir a infecção pela Covid 19. Durante coletiva on-line, a gestora ressaltou que o momento é de união e esforço coletivo e de solidariedade. Pediu para a população evitar ao máximo o convívio social no sentido reduzir os riscos de contaminação e proliferação do vírus.
Suspensão de atividades
Com as novas medidas do município, a partir desta quinta-feira, 19, está suspenso, por tempo indeterminado, o funcionamento de feiras livres; shopping, cinemas, clubes, academias, bares, restaurantes, boates, teatros, casas de espetáculos e casas de eventos.
Ficam suspensos também os serviços de saúde pública bucal/odontológica, exceto atendimento de urgências e emergências; as aulas nas escolas particulares bem como eventos, reuniões e atividades sujeitas a aglomeração de pessoas, sejam elas governamentais, artísticas, esportivas e científicas do setor público.
Estas medidas se estendem também ao setor privado e às atividades comerciais e religiosas, enquanto durar o estado de emergência. O decreto não inclui nessa os estabelecimentos médicos, hospitalares, unidades de saúde, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, psicológicos, clínicas de fisioterapia e de vacinação, distribuidoras e revendedoras de gás, postos de combustíveis, supermercados e congêneres.
No âmbito do serviço público municipal, ficam suspensas uma série de atividades e órgãos públicos por um período de 30 dias, mas poderá ser prorrogada, caso perdure a situação de pandemia definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A prefeita decidiu suspender ainda as aulas nas escolas do município estudando uma forma de garantir a segurança alimentar das crianças de famílias em condições de vulnerabilidade social.
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