Durante todo este ano, o Hospital de Referência de Araguaína funcionou com taxa de ocupação média de 101,38%, trabalhando acima de sua capacidade operacional devido às grandes demandas do município, de cidades vizinhas da região Médio Norte Araguaia e de estados como Maranhão e Pará.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, o hospital possui 256 leitos, sendo 20 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e os dados mostram que a gestão terá que diminuir o tempo de internação de pacientes em 2017. “Vamos diminuir o tempo que os pacientes permanecem internados no HRA, pois com isso reduziremos consideravelmente o custo da internação, sem diminuir a qualidade do atendimento. Além disso, pretendemos manter taxa de ocupação dentro do preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é de 80 a 85%”, disse a diretora geral da unidade Maria Antonice dos Santos.
Em 2016 o HRA realizou 35 mil consultas, mais de 6.500 internações e quase 3.500 cirurgias. Em 2017, o Estado deverá reformar o Pronto Socorro, adquirir novos equipamentos para o Centro Cirúrgico, Pronto Socorro e UTIs e aperfeiçoar a confecção e utilização de kits cirúrgicos/medicação.
“Com a efetivação do Núcleo Interno de Regulação esperamos melhorar a utilização de leitos, reduzindo tempo média de permanência, implantar requisitos de Gestão da Clínica, implantar e efetivar protocolos clínicos, assistenciais e administrativos, efetivar o controle de desperdício na alimentação, limpeza, rouparia, materiais e medicamentos”, informou a diretora.
Hospital Regional de Araguaína
O HRA é uma unidade de média e alta complexidade, classificado como unidade de Porte III, que atende pacientes do Tocantins, do sul do Pará e do Maranhão. Criado em 1970, o hospital compreende uma área construída de aproximadamente 16.650 metros quadrados. Além da parte central, onde funciona o Pronto Socorro, alas de internação e o centro cirúrgico, o HRA possui outros seis anexos de atendimento: Anexo Administrativo, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), Ambulatório de Oncologia Clínica, Casa de Apoio Glória Morais, Centro de Alta Complexidade (Cac) e Centro de Reabilitação (Reabilito).
(Com informações da Ascom/Sesau)
Comentários (0)