Seet alega dificuldade em fechar acordo coletivo e hospitais apontam demissão

De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Tocantins, hospitais têm condições de pagar novo piso. Hospitais alegam dificuldades e falam em demissão de 30%.

O Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Tocantins (Seet) alega que está encontrando dificuldades em fechar a Convenção Coletiva de Trabalho com a entidade que representa os hospitais no Estado.

 

De acordo com o diretor de Convenção Coletiva de Trabalho do Seet, Claudean Pereira Lima, os proprietários dos hospitais estão inflexíveis durante as negociações. O Sindicato pede que o piso da categoria seja de R$ 1.007,48 para técnicos e auxiliares de enfermagem e de R$ 2.588,02 para enfermeiros. “Nossa proposta chegou a R$ 847,50, para técnicos e auxiliares de enfermagem e de R$ 2.079,00 para enfermeiros”, argumenta Claudean.

 

O diretor do Seet afirma que o Sindicato tem estudos elaborados pelo Diese que apontam, com base nas informações dos próprios hospitais, que é possível o pagamento do salário desejado pelos empregados. “Nossos estudos apontam que é perfeitamente possível os hospitais pagarem o reajuste sem comprometer o equilíbrio econômico e financeiro e o lucro das empresas”, argumentou.

 

Demissão

A presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Tocantins, Maria Lúcia Machado de Castro, argumenta que os hospitais não suportariam um reajuste salarial nas bases propostas pelo Seet.  “Tem hospital que já adiantou que caso haja um reajuste da forma como está sendo proposta, terá de demitir até 30% dos seus funcionários”, argumentou.

 

Maria Lúcia afirmou também que os hospitais e clínicas passam por dificuldades em função de atrasos em pagamentos e da alta dos insumos. “Estamos com dificuldades para negociar com Seet porque não temos condições de aceitar a proposta feita por ele” finalizou.

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