Coordenado pela Fieto, estudo de micrologística ficará pronto em um ano

Segmentos se reuniram nesta quarta-feira, 14, para conhecer o projeto e apresentar demandas

Reunião foi realizada nesta quarta, em Palmas
Descrição: Reunião foi realizada nesta quarta, em Palmas Crédito: Ascom/Fieto

Consultores da empresa Macrologística, de São Paulo, apresentaram nessa quarta-feira, 14, informações relacionadas ao Plano Estratégico de Micrologística de Transporte de Cargas do Tocantins para representantes de diversos segmentos na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) em Palmas.

 

O objetivo desse projeto é identificar os micro eixos de transporte e integração para viabilizar o desenvolvimento do Tocantins. A empresa que executará o estudo já elaborou, em 2012, o projeto Norte Competitivo, patrocinado pela Fieto e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e estabeleceu macro-rotas de importância econômica.

 

Segundo o gerente da Unidade de Defesa dos Interesses da Fieto, José Roberto Fernandes, que coordena o projeto, a diferença do novo estudo em relação ao anterior é que agora os dados serão mais específicos sobre o Tocantins. “Vamos ter informações mais detalhadas sobre os gargalos regionais e possibilidades de avanços”, disse. Por meio desse Plano, a Fieto pretende descobrir quais canais são importantes para ligar fornecedores e consumidores de mercados nacionais e internacionais.

 

“Vamos analisar estradas, ferrovia, pontes, identificar cadeias produtivas. O Tocantins tem infraestrutura macrorregional, mas falta a malha de alimentação”, explicou o consultor Olivier Girard da empresa Macrologística, comentando ainda que a partir de agora vai iniciar visitas técnicas aos setores produtivos.

 

O presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas do Estado do Tocantins, (Sindicarnes/TO) e conselheiro da Fieto, Oswaldo Stival, destacou a importância do levantamento. “O estudo final é extremamente relevante, mas para que haja resultados concretos que proporcionem mais competitividade, dependerá da vontade política”, reforçou.

 

É isso que esperam os participantes da reunião, a exemplo do gerente comercial da Granol, empresa que há dez anos está no Tocantins, mas só iniciou operação esse ano. “Ao longo do tempo em que estamos no Estado tivemos que nos adequar às inúmeras mudanças, inclusive de localização. Problemas causados pela falta de um plano de desenvolvimento consistente no Tocantins”.

 

O estudo será elaborado e concluído nos próximos seis meses. Os dados devem ser publicados e disponibilizados em um ano.

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