Aragão diz que Siqueira não cumpriu promessas e que Rced cassará governador

Da tribuna, o deputado Sargento Aragão fez pronunciamento que criticou fortemente Governo do Estado. O deputado apontou que o governador não cumpriu suas propostas de campanha.

O deputado Sargento Aragão (PPS) fez pronunciamento durante a sessão da manhã desta quarta-feira, 20, na Assembleia Legislativa, e afirmou que “que o volumoso processo que julga as condutas de Siqueira Campos e do seu vice nas eleições de 2010 vai ter um único desfecho: a cassação de seus mandatos”.


De acordo com Aragão, que iniciou seu pronunciamento destacando as propostas eleitorais que não teriam sido cumpridas pelo governador, o Brasil deveria adotar o modelo utilizado nos Estados Unidos de Recall: “é a forma mais democrática e justa de se cobrar dos mandatários a realização das suas propostas eleitorais. Se assim fosse já teríamos pedido o mandato do senhor Siqueira Campos por estelionato eleitoral”, declarou o deputado.


O deputado citou as promessas: de um salário para a PM superior ao de Brasília, a construção de uma clínica por mês para recuperação de dependentes químicos, a construção de  policlínicas para a mulher em cada centro regional do estado, concurso público para substituir os 22.000 comissionados  demitidos e a construção de novos e modernos hospitais. “Nada foi cumprido”, afirmou o deputado, que completou “ele faz, na sua gestão, pelo menos uma grande trapalhada por semana, como já pontuei desta mesma tribuna”.   


Ao concluir o deputado declarou ainda que: “essas e muitas outras ações ilícitas foram praticadas por Siqueira Campos e seu grupo. e por isso serão punidos. e punidos com a cassação de seu mandato e o do seu vice. por abuso de poder econômico. por abuso de poder político e por captação ilícita de sufrágio. será cassado e declaro inelegível pelos próximos oito anos. se a justiça for feita. e será feita!”.


Josi questiona concurso


Embalada pelo discurso de Aragão, a deputada Josi Nunes (PMDB) também fez criticas ao Governo do Estado, a respeito do quantitativo de vagas disponibilizadas no concurso público da Polícia Militar. “Vamos fazer um concurso de verdade. Faça um concurso de verdade, que atenda à realidade do nosso Estado. Este concurso vai cobrir apenas 10% da demanda que o Tocantins necessita. O gasto para fazer um concurso para 300 policiais é o mesmo para 3.000, o que se poderia é fazer um escalonamento para chamar os concursados”, argumentou Josi.
 

Cayres defende
 

Quem fez a defesa do governo foi o deputado Amélio Cayres (PR), que afirmou não haver qualquer ação que caracterize abuso de poder por parte do governador. Na ocasião Cayres argumentou que abuso de poder durante a campanha de 2010 teria ocorrido por parte do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) no episódio que envolveu revistas que traziam denúncias contra ele. “Aí sim foi abuso de poder político”, ressaltou Cayres.
 

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