Lei orgânica permite viagem de Amastha por até 15 dias sem transferir cargo

O prefeito viajou a trabalho para Cingapura, onde acompanha programa da Secretaria de Educação. O fato de não ter transmitido o cargo é respaldado pela Lei Orgânica do Município...

Amastha em Cingapura: lei permite
Descrição: Amastha em Cingapura: lei permite Crédito: Divulgação

Em Cingapura desde a última segunda-feira, 24, acompanhando programa de intercâmbio promovido pela Secretária Municipal da Educação, o prefeito Carlos Amastha informou através de sua assessoria, que não transferiu o cargo ao Major Negreiros, presidente da Câmara de Palmas, porque a Lei Orgânica do Município não o obriga a isto em períodos inferiores a 15 dias de afastamento.

 

Negreiros é de fato o vice-prefeito de Palmas, por lei, já que o deputado Sargento Aragão(PROS), eleito para o cargo, não assumiu o mandato após desentender-se com Amastha.

 

Nos bastidores no entanto a explicação para o ato do prefeito -  que no ano passado afastou-se 13 vezes, entregando o cargo ao presidente da Câmara em todas estas ocasiões – é mais política.

 

Pré-candidato a deputado estadual, o Major Negreiros estaria causando ciúmes na base do prefeito onde existem outros candidatos a uma vaga na Assembleia Legislativa. Seus atos enquanto investido no cargo poderiam sofrer questionamentos jurídicos e suscitar a interpretação de beneficiamento de suas bases eleitorais com a máquina pública.

 

Questionado pela reportagem do Portal T1 Notícias sobre não ter assumido, Negreiros afirmou ter sido convidado mas ter declinado justamente por estar ainda estudando as implicações legais para sua possível candidatura à Assembléia Legislativa, dos atos tomados à frente da Prefeitura.

 

O fato da cidade permanecer por três dias úteis sem prefeito foi questionado pelo vereador Júnior Geo, da oposição na Câmara de Palmas e repercutiu nas redes sociais.

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