Relmivam Milhomem é exonerado da Superintendência do Ministério da Saúde no Tocantins

O superintendente regional deixa o cargo e retorna à função de auditor. Para Relmivam, o foco da nova gestão deve ser aquisição e aplicação de vacinas contra o Coronavírus

Relimivan é exonerado da superintendência
Descrição: Relimivan é exonerado da superintendência Crédito: Arquivo T1

O superintendente do Ministério da Saúde no Tocantins Relmivam Milhomem foi exonerado ontem, 17, e terá como sucessor Luscleide Nazareno da Mota, servidor do Ministério da Saúde lotado originalmente no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), mas que atua na área administrativa da Superintendência local do Ministério.

Relmivam tem uma carreira longeva no Ministério da Saúde e no Sistema Único de Saúde (SUS), tendo atuado inicialmente como técnico de enfermagem e enfermeiro. O ex superintendente retorna à Sessão de Auditoria (Sesau), onde atuava até 2017, quando assumiu a Superintendência.

Relmivam comunicou à classe dos trabalhadores da saúde e à imprensa sua saída, e afirmou: “Tudo o que aprendi ao longo dos anos foi essencialmente necessário nessa luta contra a COVID, e assim busquei desempenhar meu papel para vencermos tempos tão sombrios e de profunda dor”.

Para Relmivam, sua saída não tem ligação direta com a troca de comando do Ministério da Saúde, com a saída de Eduardo Pazuello e a efetivação de Marcelo Queiroga. “Até onde sei, já vinha há algum tempo sendo ventilada essa alteração”, disse.

Sobre o desafio do novo superintendente, o ex crava: “É bom que se dedique e tenha conhecimento, o SUS é um universo, que demanda muito conhecimento. O SUS tem 30 anos, eu tenho 32 de sistema de saúde, é preciso muito tempo para conhecer o SUS, e isso nesse momento é fundamental”.

Relmivam ressalta que a incumbência da Superintendência é aproximar os municípios do Ministério de Saúde, e que não há outro foco, no momento, que não seja a aquisição e aplicação de vacinas. “O que se tem no horizonte é vacina. Não é a melhor saída nesse momento, é a única. É bom termos essa ciência, tanto na gestão quanto na sociedade, todos estamos no mesmo barco”, conclui.

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