Conferência Municipal sedia debate sobre direitos da mulher em Araguaína

Cerca de 200 participantes se inscreverem para debater, entre outros assuntos, o protagonismo e seu papel em sociedade

Cerca de 200 participantes se inscreveram
Descrição: Cerca de 200 participantes se inscreveram Crédito: Secom Araguaína

Discutir e apontar soluções para dar visibilidade e garantia aos direitos das mulheres. Este foi o principal objetivo da 4ª edição da Conferência Municipal dos Direitos das Mulheres, realizada pela Prefeitura nesta quarta-feira, 30, no auditório da OAB, em Araguaína. Participaram do evento, o vice-prefeito, Fraudneis Fiomare, o secretário do Trabalho e Ação Social, José da Guia, a diretora estadual de Políticas para as Melhorias, Ana Maria Guedes, e a diretora regional de Ensino, Florismar do Espírito Santo.

 

Além das autoridades, cerca de 200 participantes se inscreveram para debater a temática. Antes da formação da mesa, foi entoado o Hino Nacional e a apresentação da Banda Fé-Meninas. Após desfazer a mesa, a professora Suzana Salazar ministrou a palestra com o tema “Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres”.  

 

De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e diretora de Proteção Social e Especial do Município, Núbia Marinho, a intenção é colocar os direitos das mulheres em evidência. “Temos os direitos iguais e, portanto, lutamos por igualdade de direitos. Eventos como estes encorajam a elas denunciar o agressor, para que ele seja punido”, disse, afirmando que a mulher foi feita pra ser companheira e amada.

 

Protagonista social

Representante do Coletivo LGBT Flor de Pequi, Ana Rosa Oliveira, acredita que apesar de ser maioria na sociedade, as mulheres são vistas de forma fragilizada e em segundo plano.  “Além de discutir essas violações do público feminino, queremos expor a força da mulher na sociedade e como ela pode ser protagonista do seu papel social”, lembrou.

 

Violência

Em Araguaína, as ocorrências mais comuns que chegam à Delegacia da Mulher são lesão corporal, ameaça, tentativa de homicídio e estupro. As informações são de Celina De Bones, delegada da mulher na cidade. “As denúncias crescem, porque as mulheres estão mais conscientes de seus direitos e espaços, inclusive com as medidas protetivas. Sem contar que as queixas não podem mais ser retiradas na delegacia”, disse a delegada.

 

Na cidade, os casos de violência doméstica são acompanhados pelo Município. “Os casos direcionados pela juíza Cirlene Oliveira, da Vara Especializada no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) são acompanhados, agredido e demais familiares, por uma equipe multiprofissional formada por um psicólogo e um assistente social”, disse Eidila Mesquista, coordenadora do Creas, acrescentando que muitas delas conseguem superar seus problemas.

 

A conferência ainda contou com a elaboração de propostas, eleição de delegados para a Conferência Estadual, além da aprovação do regimento interno.

 

 

 

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