Pesquisa aponta que homens são 6 vezes mais suscetíveis a morte por afogamento

Os dados foram coletados tendo como base o ano de 2013, quando ocorreram 90 mortes por afogamento, sendo a maior incidência de casos no mês de julho

Homens são principais vítimas de afogamento no TO
Descrição: Homens são principais vítimas de afogamento no TO Crédito: Foto: Ascom/CMBTO

Pesquisa realizada por um membro do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins constatou que a maioria das mortes por afogamentos no Estado ocorrem com homens. A análise do perfil das vítimas de afogamento seguido de óbito no Tocantins apontou que os homens são seis vezes mais suscetíveis a morte por afogamentos que as mulheres. Os dados foram coletados tendo como base o ano de 2013, quando ocorreram 90 mortes por afogamento, sendo a maior incidência de casos no mês de julho.  

 

A pesquisa ainda revelou que entre os homens com idade com maior número de afogamento tinham entre 30 e 39 anos, sendo 84% das mortes. A pesquisa também apontou que 75 % das vítimas sabiam nadar e que apenas 25% não sabiam. Outro dado relevante é que 26,36% tinham ingerido algum tipo de bebida alcoólica. Entre outras variáveis para causas de afogamento é que 31,25% dos afogados tinham problemas cardíacos, 31,25% se alimentaram momentos antes do afogamento, 18% eram pescadores, 9,68% possuíam algum problema neurológico, 3,45% saltaram de alguma altitude e 3,45% tentavam resgatar outra vítima.

 

A maior parte dos afogamentos aconteceu nos rios, em torno de 55%, em represas 17%, nos lagos 11% e em piscina apenas 2,94%. Dos acidentes em rios e lagos 17,65% estavam em alguma embarcação e 100% das vitimas morreram em praias que não eram atendidas por bombeiros ou guarda-vidas civis.

 

“O que se pode notar sobre as causas de afogamentos é que as variáveis são muitas, mas tendências podem ser determinadas, como: na faixa etária economicamente mais produtiva há maior incidência de afogamentos; pessoas que sabem nadar são mais propicias a se afogarem, os homens vão a óbito por afogamento seis vezes mais que mulheres. E ainda que pescadores também são vítimas em potencial; crianças e pessoas com necessidades especiais requerem uma atenção constante”, destacou o realizador da pesquisa, o bombeiro capitão Antonio Luiz Soares da Silva.

 

A pesquisa foi realizada durante o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e teve como objetivo tentar encontrar padrões de comportamento de risco aos banhistas e características dos locais de banho que favoreciam ocorrências de afogamento. Teve ainda a proposta de implantar medidas que levem a diminuição dos afogamentos.

 

(Com informações da Ascom/Corpo de Bombeiros)

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